A Black Friday deste ano, marcada para o próximo dia 29, deverá movimentar R$ 3,67 bilhões. Esta é a previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta terça-feira (19).
Caso isto aconteça, haverá um aumento de 10,5% em relação às vendas do ano passado, que somaram R$ 3,32 bilhões.
A Black Friday já é a quinta data mais importante do comércio varejista brasileiro. Está atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais, respectivamente.
Os segmentos de eletroeletrônicos e de utilidades domésticas devem ser os mais procurados pelos consumidores este ano. Segundo a CNC, o faturamento neste setor deverá chegar a R$ 929,4 milhões. Em seguida, estão os hipermercados e supermercados (R$ 899,3 milhões) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 845,5 milhões).
Equiparadas
As vendas por meio de comércio eletrônico (e-commerce) da Black Friday devem, pela primeira vez, estar muito próximas das realizadas em lojas físicas.
A projeção é da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop). Ela prevê para este ano, durante a promoção, um faturamento para o comércio acima de R$ 3 bilhões. O diretor de Relações Institucionais da entidade, Luiz Augusto Ildefonso, disse que as vendas crescem, anualmente, desde 2010 quando a promoção, muito comum nos Estados Unidos, chegou ao Brasil.
O diretor revelou que atualmente a facilidade de comprar pelo comércio eletrônico e pegar a mercadoria vendida no site em uma loja de shopping tem levado o cliente aos centros de compras, aumentando a presença nas lojas físicas e ampliando as vendas.
“Indo lá, há uma possibilidade de o consumidor comprar mais alguma coisa na loja. Isso tem sido extremamente favorável à loja física”, contou. “Isso agrega no volume de venda. É uma experiência que as lojas iniciaram e está ocorrendo firmemente, principalmente, em vestuário, calçados e perfumes”, explicou.
Ildefonso afirmou que o movimento de consumidores nas lojas aumenta na própria sexta-feira que é a data onde, nos Estados Unidos, costuma concentrar o maior número de compradores, que chegam a passar a noite nas filas aguardando a abertura das portas, todos atrás de preços baixos.