Parte da programação do Outubro Rosa, o show do cantor Almir Sater acontece nesta sexta-feira (11) no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, a partir das 20h30. O ingresso social custa R$ 75,00. Parte da renda do evento será destinada à construção da sede própria da MTmamma (Associação de Apoio a Pessoas em Tratamento e Pós-tratamento do Câncer de Mama de Mato Grosso).
As mesas estão sendo vendidas com os seguintes valores: Setor Branco, R$ 950,00; Setor Azul, R$ 1.200,00; Setor Roxo, R$ 1.600,00; Setor Verde, R$ 1.800,00; e Setor Amarelo, R$ 2.000,00. Ingressos e mesas podem ser adquiridos na Casa de Festas, Ingressos MT e Prime Eventos.
A presidente da MTmamma, Cleuza Dias, explica que hoje a MTmamma atua diretamente com cerca de 300 pessoas assistidas e conta com mais de 100 voluntários, tendo como fonte de renda para custeio a contribuição de associados e parcerias com a sociedade civil, a fim de cumprir os seus compromissos e finalidades previstas no Estatuto Social.
“Nesses dez anos a associação tem auxiliado pessoas portadoras de câncer de mama, promovido programas educativos, prestado atendimento psicossocial, dado orientação jurídica, e viabilizado acesso a terapias complementares”, explica a presidente.
A associação também capacita voluntários que possam contribuir com a disseminação da informação e apoio às mulheres e homens assistidos e, ainda, promove atividades voltadas ao bem estar e à autoestima daqueles que estão em estágios diferentes do tratamento. Ainda são disponibilizadas perucas, turbantes sutiãs com bojo para as mulheres que passaram por cirurgia para retirada do seio afetado, fisioterapia, entre outros.
O cantor
Almir Sater trará no repertório, além de causos de suas andanças, clássicos de sua carreira como “Tocando em Frente”, “Chalana”, “Trem do Pantanal” e os projetos mais atuais AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, “D De Destino”, “Bicho Feio”, “Assim Os Dias Passarão”, “Venha Me Ver” entre outras.
Almir Sater nasceu em Campo Grande (MS) e se destaca em sua trajetória, como um dos responsáveis pela valorização da viola de 10 cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música caipira. Suas composições refletem o popular e o erudito de maneira ímpar, como jamais se ouviu na MPB.
Em 1981 gravou seu primeiro disco “Estradeiro” e não parou mais, sendo um dos artistas mais respeitados em seu meio.
Em 1988, o músico participou do Free Jazz Festival ao lado de nomes sagrados da música mundial. No ano seguinte, abriu o evento no Rio de Janeiro. Daí para Nashville (Estados Unidos), a Meca da música country mundial, foi um passo. A liberdade de ação junto aos músicos americanos foi rapidamente absorvida, o que resultou no LP “Rasta Bonito”.
Melhor solista
Nos anos 90, o público e a crítica especializada se renderam ao artista novamente, e o reconhecimento veio através do 4º Prêmio da Música Brasileira (1991), agraciado como Melhor solista e as canções: “Moura” como “melhor música instrumental” e “Tocando em Frente”, como “melhor canção da MPB” gravada por Maria Bethania, esta autoria dele e Renato Teixeira. Também participou de várias novelas.
Desde então, viaja por todo o país com seus shows e sempre presente nos espetáculos, eventos e tradicionais das cidades. Em Dezembro de 2015, gravou o Álbum “AR” pela primeira vez, em conjunto com Renato Teixeira, amigo e parceiro musical de longa data e logo o projeto caiu nas graças do público, imprensa e crítica especializada e foram premiados em 2016, como “melhor dupla regional” pelo Prêmio da Música Brasileira e em seguida “Melhor Álbum de Música Raízes Brasileiras” no Grammy Latino.
Felizes com o reconhecimento do trabalho, Almir e Renato logo emendaram outro projeto, “+AR” 2018, a continuidade do refinado “AR”, composto por 10 músicas inéditas e lançado pela Universal Music em todas as plataformas digitais, em 09 de Março passado.
Gravado na Serra Cantareira, em São Paulo, e em Nashville, nos Estados Unidos, o disco de linguagem solta foi produzido por Almir e Eric Silver, norte-americano e Multi-instrumentista e navega pelo folk ao country moderno e rock Anos 70, sem deixar de flertar com o purismo da música caipira ou perder sua essência, e agrada a públicos diversos.