Daniel Cirilo e Marta Moraes tiveram prisões em flagrante convertidas para preventivas pelo juiz Alexandre Delicato Pampado, da Vara Criminal de Primavera do Leste (237 quilômetros de Cuiabá). Eles são acusados pela morte da nora, Thaís Mara dos Santos Gomes.
Jovem foi encontrada morta com uma faca cravada no braço ao lado da filha recém-nascida, na tarde da última quarta-feira (3).
Em sua decisão, o juiz pontuou que as investigações preliminares apontam a autoria do casal no crime. Foram analisadas imagens do local dos fatos, bem como mensagens no celular de Marta.
Investigações apontam que o casal não aceitava o relacionamento da vítima com o filho. O juiz considerou a possibilidade da prisão preventiva devido à gravidade do caso.
“No presente caso, verifico a possibilidade de conversão do flagrante em prisão preventiva, uma vez que o crime supostamente cometido pelos autuados possui pena máxima superior a 4 anos”, diz trecho de sua decisão.
Ele afirmou, também, que no caso em questão medidas cautelares não seriam eficazes ou garantiriam a ordem pública, considerando a gravidade do crime.
“Ante o exposto, nos termos do art. 310 do CPP e seguintes, atento à prova da existência do crime e aos indícios suficientes de autoria, converto a prisão em flagrante de Daniel Cirilo e Marta Moraes em prisão preventiva, como garantia da ordem pública.”
