Amparado pelo exterior, o Ibovespa avança acima dos 102 mil pontos na manhã desta segunda-feira, 01º, marca que foi alcançada pela primeira vez no último dia 21 de junho. A alta acompanha a abertura também em valorização de Nova York, após Estados Unidos e China suspenderem temporariamente os debates comerciais hostis.
As ações ligadas a commodities têm ganhos consideráveis, com destaque para elevação acima de 3,00% de Vale ON, enquanto Petrobras sobe em torno de 2,00%. Já os papéis do setor bancário têm valorização menor, na faixa de 1,00%. Conforme operadores, os investidores estão em compasso de espera por avanços na reforma previdenciária para saber se o governo conseguirá ou não aprová-la antes do recesso parlamentar.
Ainda na B3, destaque para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Neoenergia, que é a maior abertura de capital do setor energético na bolsa brasileira desde 2004, disse, na manhã desta segunda, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, em cerimônia de estreia da empresa. Em 2004 a CPFL abriu o capital. Os papéis abriram com ganhos de 8,82%, a R$ 17,00.
No mercado externo, o petróleo sobe acima de 2,00%. Há pouco, o ministro de petróleo do Iraque, Thamir Ghadhban, disse que não espera discordância na reunião de hoje da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre a extensão dos cortes na produção de petróleo. Ghadhban afirmou que Bagdá irá cumprir os cortes propostos pelo cartel. O encontro acontece em Viena, na Áustria, e continua amanhã, com aliados do cartel.
Já o Irã afirmou que os iranianos não estão prontos para conversar com os EUA sob pressão e que o mercado de petróleo não deve ser politizado. Conforme o Irã, alguns membros da Opep têm reservas em condenar os EUA e não é ruim para os EUA terem preço do petróleo no nível atual.
Às 10h34, o Ibovespa subia 1,32%, aos 102.296,75 pontos. O dólar à vista cedia 0,61%, a R$ 3,8169. Na renda fixa, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) são negociadas em queda. O DI para janeiro de 2021 estava em 5,790%, de 5,84% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2025 era negociado a 7,040%, de 7,12%.