Será instalado nesta terça-feira (11/6), às 10h30, no Supremo Tribunal Federal, o Painel Multissetorial de Checagem de Informações e Combate a Notícias Falsas em parceria com veículos de comunicação, a OAB e entidades de classe de magistrados.
As notícias serão checadas pelos jornalistas dos sites Aos Fatos, Boatos.Org, ConJur, Jota, Migalhas e UOL-Confere. Outros portais, como o Jusbrasil e Jus Navigandi participarão da veiculação das checagens.
Uma das iniciativas do Painel é unir-se à campanha #FakeNewsNão, capitaneada pelo Conselho Nacional de Justiça, em parceria com tribunais superiores e entidades representativas da magistratura. Lançada em 1º de abril, a campanha propõe o compartilhamento de posts, vídeos, textos, artes que esclareçam os danos provocados por dados falsos e ensinem a população a identificar publicações suspeitas, impedindo a circulação de notícias falsas.
Outra linha de trabalho do Painel é a checagem de informações que sejam consideradas falsas. Nesse sentido, os parceiros farão a conferência de dados envolvendo temas relacionados ao Poder Judiciário. Essa ação é necessária tendo em vista que a Justiça brasileira lida diariamente com temas sensíveis e que podem afetar a vida dos cidadãos se o teor de suas decisões for distorcido.
Em um primeiro momento, a checagem será feita sobre posts e notícias a respeitos de atos do STJ e do STF. A intenção é estimular a adesão cada vez maior ao Painel de entidades, instituições e veículos de comunicação de modo a estender a verificação a outros Tribunais e instituições.
Os demais parceiros participarão da campanha #FakeNewsNão, publicando material acerca dos prejuízos causados por notícias falsas e desinformação, orientando como identificar e combater fake news. Entidades como FGV, OAB, ANJ, Abratel e Abert, além de observadoras e consultoras do Painel, atuarão na conscientização dos males causados por notícias falsas.
Seleção do material
STF, STJ, CNJ, CJF auxiliarão os parceiros na identificação e envio de material suspeito para checagem. Os integrantes do Painel também terão autonomia para buscar informações e checar por conta própria.
Por meio de aplicativo de mensagens, cada parceiro decidirá qual notícia/conteúdo/post irá checar, de acordo com a linha editorial e critérios próprios de classificação do conteúdo verificado.
Publicação
Todos os parceiros e entidades têm liberdade para publicar ou não em seus sites e redes sociais o material checado por outro membro do Painel.
O portal do CNJ disporá de página específica contendo informações sobre objetivos, motivações, parceiros, links e todos os conteúdos que forem analisados.