Em nota, a agência informa que a medida deve permanecer até que a companhia aérea comprove ter capacidade estrutural para manter os voos em segurança.
A decisão foi tomada com base em informações prestadas à área responsável por segurança operacional da Anac.
Aos passageiros com voos para os próximos dias, a agência recomenda que entrem em contato com a empresa e não se desloquem para o aeroporto até que novas informações sejam divulgadas.
A Avianca segue obrigada a cumprir integralmente a Resolução nº400/2016 da ANAC, com a oferta de opções como reembolso e reacomodação.
Pilotos e comissários da Avianca Brasil decidiram na quinta-feira, 23, começar nova greve. A paralisação aconteceria a partir desta sexta-feira, nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A última greve que a empresa enfrentou durou do dia 17 ao dia 20e foi suspensa em assembleia por causa de uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em favor da Avianca, determinando que os tripulantes mantivessem 60% do contingente da empresa em atividade durante a paralisação.
A Avianca Brasil detinha 13,77% do mercado brasileiro quando entrou em recuperação judicial, em dezembro de 2018. A quarta maior empresa aérea do País vinha tendo dificuldades para honrar com seus compromissos.
Empresas que arrendaram aeronaves para a empresa aérea entraram na Justiça para reaver os aviões. Com isso, a Avianca foi obrigada a cancelar um número cada vez maior de voos.
Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF) pediu informações à Avianca Brasil e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre as providências que vêm sendo tomadas para minimizar os prejuízos causados aos clientes da Avianca em razão da crise instalada na empresa.