Cultura

Projeto Ubuntu oferece esporte e arte a 60 crianças de bairro de Cuiabá

Não há dúvidas do potencial do esporte e das artes para o resgate social. As 60 crianças do bairro Novo Colorado, em Cuiabá, que participam do Projeto Ubuntu, têm certeza disso!

O Projeto Ubuntu, fundado há mais de dois anos a partir da iniciativa particular do professor de jiu jitsu Lukas Andrade Ferreira, hoje conta com cinco professores voluntários e oferece às crianças, além do jiu jitsu, aulas de muay thai, judô, música, matemática e língua inglesa.

Os pequenos (com idades entre 3 e 13 anos) estudam, gratuitamente, em um galpão alugado – custeado pelos voluntários do projeto– ao lado da Escola Municipal de Educação Básica Nossa Senhora Aparecida, no contraturno das aulas (ou no início da manhã ou no fim da tarde).

Inicialmente, o projeto surgiu de uma parceria entre o professor Lukas e um pastor, que inseriu a iniciativa Ubuntu no Ministério Resgate, quando além da arte marcial que Lukas domina, eram oferecidas aulas de música e de artesanato. Com o fim da parceria, o professor buscou outros interessados. “Há muito tempo eu tenho interesse em desenvolver um projeto social. Então, busquei formas de viabilizar o Ubuntu”, conta Lukas.

Hoje, o projeto se organizou juridicamente e passou a se chamar Associação beneficente Ubuntu. Com a constituição jurídica, a associação busca doações e parcerias para permitir e ampliar a atuação. Quem quiser doar pode manter contato com o idealizador Lukas Ferreira pelo telefone (65) 9 9265-0404.

Os voluntários também promovem, a cada dois meses, mutirões na escola Nossa Senhora Aparecida, quando médicos, nutricionistas, dentistas e outros profissionais oferecem orientação de saúde, advogados oferecem orientações sobre direitos e ainda há oficinas de plantio e educação sexual, para prevenir violência, gravidez precoce ou infecções sexualmente transmissíveis (IST).

A Sala da Mulher, braço social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, firmou parceria com o Projeto Ubuntu e irá viabilizar materiais gráficos para divulgação do projeto, repassará alimentos arrecadados para os mutirões e ainda buscará meios de confeccionar uniformes para as crianças beneficiadas.

“Nós, mais que ninguém, acreditamos e incentivamos iniciativas de resgate social pelo esporte e pela arte. Nos colocamos para mediar novas parcerias e dispor o que estiver a nosso alcance. E aproveitamos para convidar que outras pessoas se voluntariem para o projeto, porque é muito bonito e a gente vê a diferença que faz na vida das crianças”, convidou a diretora da Sala da Mulher, Daniella Paula Oliveira.

 

Redação

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