“Foi amor à primeira vista”, declara Silvana dos Santos, 41 anos, sobre um de seus cinco gatos. Ela é dona de casa, é adepta a adoção dos animais, relata um amor imenso por eles, suas personalidades e a impossibilidade de conseguir unir todos para única uma fotografia.
Seu amor pelos bichanos começou ainda na infância. “Eu deveria ter entre oito ou nove anos e eu queria porque queria ter um gato, mas a minha mãe não deixava. Então eu dava restos de comida para um gato que ficava em um terreno baldio do lado de casa”, contou ao Circuito Mato Grosso.
Silvana já teve em sua casa, ao mesmo tempo, 13 gatos e 12 cães, mas os anos passaram e muita coisa aconteceu. Atualmente ela da a sua atenção às quatro gatas, que são a Kira, Fumaça, Mel, Pantera, o gato Conde e a Kiara e a Loba são as duas cadelas.
Todos os seus animais foram resgatados das ruas ou adotados e cada um tem a sua própria personalidade. “A Kira é um gato indomável, aceita carinho do jeito dela, ela bate em todo mundo, a única que ela não bate é a Kiara. Quando ela quer algo sai metendo tapa nas nossas pernas, sobe em cima das coisas, começa a miar e é louca por um sachê”.
Já a Fumaça ela descreve como uma gata “babona, carinhosa, delicada”. O Conde e a Pantera são filhotes e irmãos que a Silvana encontrou em uma calçada. Já a Mel, ela declara como um amor à primeira vista.
“Tinha um vídeo dela em um grupo de adoção no facebook e quando eu vi, me apaixonei por ela. O jeitinho dela encostar, miando, querendo um carinho, não tinha como não se apaixonar. Logo entrei em contato e no mesmo dia já combinei e peguei ela no dia 22 de outubro de 2017”, relatou.
“E a Mel, o nome dela já diz tudo. Eu falo com ela e ela responde do jeito dela, quando eu chamo ela vem, é carinhosa demais”.
O dia começa uma bagunça entre seus pets. Silvana contou que assim que acorda e coloca os pés para fora da cama, todos eles se embaraçam entre as suas pernas, miam e latem por ração. No final da noite, hora de dormir, quando está frio todos os gatos se acomodam em sua cama, que divide com o marido. “Quando está chovendo ou frio, cada um acha um canto, deita e dorme, mas em dias de calor… É uma briga direta, um quer o lugar do outro, cada um quer um espaço”.
Tudo isso só faz com que ela os ame mais. “Eu me sinto feliz, me faz bem. É um amor que não tem explicação”.
Ela contou que ter seus pets por perto funciona como uma terapia, só faz bem. “Eu me sinto amada. Ter aquele bichinho ali, que me da uma vontade de morder, e quando eu faço um carinho eles respondem com os seus miadinhos”.
Silvana explica que seus animais, como qualquer outro, só sabem dar amor e carinho para as pessoas. “É muito bom adotar, tem que cuidar, não deixar sair para fora de casa, não pode dispensar o bichinho como se ele não fosse nada. E tem que entender, não é você que muda a vida dele, mas ele que muda a sua vida, ele que faz ela ser diferente”.