Política

Assembleia acelera e começa a votar pacote fiscal do Executivo nesta quarta (16)

As mensagens do governo de equilíbrio fiscal estão programadas para votação na Assembleia Legislativa em duas semanas, para encaixe de encerramento de trâmite no fim de janeiro. As medidas começam a ser analisadas hoje (16) pelas comissões especiais e encerra com status de redação final na quarta-feira da próxima semana, dia 24.

O trâmite acelerado foi criado pelo presidente do Legislativo, Eduardo Botelho (DEM), para atender a solicitação do governador Mauro Mendes. Ele aponta para o déficit orçamentário que o Estado deve registrar mensalmente por falta de caixa para cumprir os compromissos. Para janeiro, a previsão é de R$ 200 milhões de furo financeiro.

O pacote que vem sendo de chamado de “equilíbrio fiscal” contém a reformulação do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), a reforma administrativa, incluído a extinção de empresas públicas, e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) estadual.

Elas passam hoje pela comissão especial e devem subir para primeira votação em plenário. Na próxima terça-feira (23), desce para apreciação na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e volta para a segunda votação em plenário, com previsão de encerramento trâmite no dia 24 em redação final.

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O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), que vem liderança a conversas de negociação com os parlamentares, não descarta que parte do pacote seja votada pela próxima legislatura, a partir de 1º de fevereiro.

“Temos alguns pontos polêmicos que estão sendo discutidos pelos deputados, aqueles que ligados à Lei de Responsabilidade Fiscal e ao funcionalismo público – as empresas públicas e a RGA (Revisão Geral Anual)”, pontua.

Dal Bosco afirma que alguns parlamentares querem discutir as pautas polêmicas com mais calma, seguindo a manifestação de deputados novatos, no início da semana, de que falta legitimidade à atual legislatura para votar as medidas.

“Primeiro, é bom que se saiba que os deputados têm direito de tomar medidas até o dia 31 de janeiro, quando encerra atual legislatura. Eles são legítimos sim para votar o pacote. Quanto à polêmica sobre as empresas públicas, governo pede autorização da Assembleia para avaliar e eventual extinguir as empresas”.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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