Conforme havia previsto o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, ao Circuito Mato Grosso, ficou para depois do recesso parlamentar, cujo começo é a próxima semana, a votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2019.
Esse projeto é a maneira de os deputados definirem como vão gastar o orçamento do Estado, quais são as prioridades e metas distribuídas ao longo de todo o ano. A previsão anterior era que este fosse votado até quinta-feira (12), mas Botelho mostrava-se pessimista, mesmo sendo esta uma pauta parada na AL desde maio, quando o governo o enviou à casa. Líder da oposição, a deputada Janaina Riva havia pedido o adiamento em plenário.
O intento foi alcançado, pois ficou mesmo para agosto.
A previsão de receita feita pela equipe de Pedro Taques era de R$ 19 bilhões, um aumento de 8% em relação ao orçamento anterior, mas já ficou pra trás, pois nada menos que 24 emendas foram feitas pelos deputados e eles ainda tem o direito de fazer mais.
Para o deputado Zeca Viana (PDT) é preciso analisar melhor essa proposta para acrescentar novas emendas ao projeto original. “Estou com algumas ideias na cabeça, mas ainda preciso ver o texto para saber como fazer. Estive duas semanas afastado e volta agora para a Assembleia, ainda vou me inteirar do que está acontecendo”, disse.
O PLDO está na Comissão de Fiscalização e Execução do Orçamento da AL, que deve definir até terça-feira (17) – último dia antes do recesso – um calendário com os prazos finais para a apresentação de emendas e as votações do projeto nas comissões e no plenário.
Segundo a Secretaria de Planejamento (Seplan), a receita exclusiva do governo, a chamada receita corrente, aumentou 6% em relação a 2018.
