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Marcelo VIP, assessor jurídico e traficante são presos em operação da GCCO

O promotor de eventos Marcelo da Rocha, conhecido como “Marcelo Vip”, foi um dos alvos de operação policial comandada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrada na manhã desta quarta-feira (25). Além dele, um traficante de drogas no Rio de Janeiro também é alvo. Nesta manhã, a polícia cumpre três mandados de prisão preventiva e 19 ordens de busca e apreensão.

A operação, chamada Regressus, foi destaque no Bom dia Brasil desta manhã. De acordo com as informações, os mandados são para os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Rio de Janeiro. Em Cuiabá, segundo as investigações, Marcelo Vip, conhecido como um dos maiores golpistas do país, teria fraudado informações para conseguir remição de pena. Ele teria contado com auxílio de um servidor da Vara de Execução Penais de Cuiabá.

Segundo as informações, a fraude acontecia porque ambos os envolvidos entregavam certificados escolares falsos para conseguirem a diminuição do período de condenação. Eles teriam conseguido abater mais de um ano com essas falsificações.

A operação está sendo cumprida também em empresas como instituições de ensino, que seriam as responsáveis por emitir os documentos falsificados.

Os alvos

Marcelo Vip é um dos maiores estelionatários do país e foi o primeiro preso mato-grossense a usar tornozeleira eletrônica. Entre seus crimes, ele assumia identidade falsa até mesmo de pessoas ricas, chegando a se passar por filho do proprietário da companhia Gol Linhas Aéreas. Ele ficou famoso após conceder uma entrevista ao jornalista Amaury Júnior. Sua história virou documentário e inspirou filmes. Hoje, além de ser coach e palestrante, ele atua como promotor de eventos na Capital.

O traficante envolvido no esquema foi identificado como Márcio Batista da Silva, o “Dinho Porquinho”. Amigo dos traficantes Rogério 157 e Nem, ele atuava no Rio de Janeiro e chegou a ser condenado a mais de 56 anos pelos crimes de tráfico, associação criminosa, lavagem de dinheiro e homicídios qualificados. Atualmente reside em Cuiabá, em um condomínio no bairro Jardim Aclimação.

O ex-assessor jurídico Pitágoras Pinto de Arruda, acusado de auxiliar no esquema, também foi levado de forma preventiva e é investigado na operação. Ele já havia sido demitido do Gabinete após o juiz titular desconfiar do caso – fato que desencadeou a investigação.

Redação

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