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Consulesa do Brasil na Nova Zelândia visita Cuiabá

Com o objetivo de divulgar oportunidades de intercâmbio para Austrália e Nova Zelândia para adolescentes que cursam o ensino médio, Kátia Mackenzie, que é cônsul honorária do Brasil em Auckland, Nova Zelândia, visitou Cuiabá nesta segunda-feira (19) para divulgar programas de intercâmbio e conversar com jornalistas na Experimento Intercâmbio Cultural.

“A experiência do intercâmbio cultural acrescenta muito. Não somente do nível de aprendizado na língua estrangeira, mas a nível de cultura – abre mais o horizonte e a cabeça”, comenta.

Kátia também é diretora da agência Discovery Education & Travel, que promove intercâmbios e viagens para países da Oceania. Atuando principalmente na área de turismo educacional, ela trabalha com programas para adolescentes de 14 a 18 anos, que buscam estudar em um país estrangeiro e ganhar fluência no inglês.

O programa de intercâmbio high school para Austrália e Nova Zelândia é voltado para estudantes do ensino médio que já tenham 14 anos de idade ou mais, que buscam se firmar na língua inglesa, viver uma cultura de um outro país e estudar em um modelo educacional de ponta. Os estudantes podem ficar de três meses a um ano. Lá, o intercambista pode se inscrever em até cinco disciplinas de áreas distintas – nas áreas de inglês, matemática, ciências naturais, ciências sociais e educação física –, além de uma eletiva.

Para se ter uma comparação, o Brasil oferece cerca de 14 a 18 matérias no ensino médio. “Mas as escolas da Austrália e da Nova Zelândia oferecem cerca de 60 até 80 matérias”, aponta Kátia. O foco dos dois modelos educacionais é diferente. Enquanto o nosso país centra em uma formação mais ampla e em matérias distintas, o deles busca em desenvolver habilidades que o estudante deseja para sua carreira profissional. “Nos primeiros anos, os psicopedagogos vão acompanhando, e o estudante ao chegar na High School, ou seja, no ensino médio, eles já vão ter uma ideia de que área vão seguir”, comenta.

O pré-requisito é o nível de domínio no inglês acima do intermediário, apesar de algumas escolas da Austrália e Nova Zelândia aceitarem jovens que possuem o nível elementar, ou seja, um pouco mais que o básico. Contudo, Kátia adverte que esta parte é vista no processo de aceitação do estudante e vai depender da disponibilidade do centro educacional. “Quanto mais avançado no inglês, mais rápido vai ser essa adaptação. Não somente acadêmica, mas com o social e a família também”, comenta.

Kátia comenta também que a hospedagem do estudante nas casas de famílias é uma etapa muito importante do intercâmbio. As famílias são selecionadas e acompanhadas pelas escolas do país que aderiram ao programa que recebe estudantes estrangeiros. Por isso, é vital que os intercambistas se sintam bem e seguros onde vão morar. “É onde o estudante vai dormir e onde o estudante vai acordar. É muito importante que eles estejam felizes e seguros. Então essa parte é realmente muito importante”, disse.

Em comparação com os países da Europa e da América do Norte, a Nova Zelândia e a Austrália são destinos poucos visado por brasileiros. O que tem mudado nos últimos tempos, graças às condições sociais e econômicas destas duas nações. Ambos são países desenvolvidos e com índices elevados de desenvolvimento humano.

O custo do intercâmbio pode depender de escola para escola entre estes dois países, mas o programa oferece acomodação, refeição, seguro de saúde e matricula na escola. Para saber mais detalhes, os interessados podem procurar a Experimento no Shopping Três Américas, ou ligar para o telefone (65) 3627-6267, ou no celular (65) 9 9645-3329.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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