A partir desta segunda-feira (19), o tráfego para veículos leves (carros pequenos, motos e pedestres) na ponte Benedito Figueiredo sobre o rio Coxipó, localizada entre os bairros Coophema e Praeirinho, em Cuiabá, será liberado a partir das 6h .
As obras de reconstrução da cabeceira realizadas pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT), apresentam 90% de execução e eliminaram o risco de desabamento da construção. A empresa Conenge Construção Civil LTDA é responsável pelos trabalhos, ao custo de R$ 514,4 mil.
A estabilização da margem esquerda da cabeceira da ponte com a utilização de gabiões caixa (tipo de estrutura armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e resistência) e o reaterro compactado da área já estão finalizados. Restam apenas serviços de recapeamento no pavimento da estrutura, que devem ser realizados após o período chuvoso.
O local foi interditado devido a dois desmoronamentos ocorridos na margem esquerda da estrutura. O problema deveu-se à mudança no curso do rio Coxipó, que corta o local. “Não foi defeito da obra, foi a natureza do rio que provocou esse dano. Estamos entregando a recomposição da cabeceira da ponte”, explicou o secretário de Estado das Cidades, Wilson Santos.
O secretario de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), Antenor Figueiredo, explica que a Semob fará constantes fiscalizações na localidade para garantir apenas a passagem de veículos leves. Além disso, agentes de trânsito darão suporte na região, durante os primeiros dias de reabertura do tráfego.
“Toda estrutura necessária da Semob estará no local para garantir a fluidez no trânsito e orientar os motoristas. As câmeras de monitoramento continuam trabalhando para aplicação de multas aos veículos pesados (acima de quatro mil quilos), que continuam proibidos de passar. Também faremos bliz relâmpago no local. Caso os veículos não permitidos forem pegos, serão multados”, enfatizou o secretário municipal.
O coordenador de Proteção e Defesa Civil de Cuiabá, coronel Paulo Wolkmer, visitou os serviços realizados na estrutura e atestou o fim do risco constatado no final de 2017. “Aqui, nesse momento é risco zero. A obra, no ponto de vista técnico está muito bem executada e o local não apresenta mais riscos à população”, garantiu Wolkmer.