Economia

‘Teremos o melhor Natal em muitos anos’, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira (5) que “nós teremos o melhor Natal em muitos anos, graças à retomada da economia e da confiança”, após apontar que indicadores mostram que a atividade continua se recuperando após a crise.

No ano passado e no anterior, o comércio registrou queda nas vendas de Natal. Segundo o SPC Brasil, o número de consultas para vendas a prazo, usado para medir o desempenho do comércio varejista, teve queda de quase 16% em 2015 e de 1,5% em 2016.

Para este ano, a expectativa é de um cenário melhor. Os lojistas de shopping centers do país, por exemplo, esperam aumento de 7% nas vendas, segundo a associação que representa o setor.

Nesta terça, ainda comentando sobre a retomada da atividade, o ministro Meirelles afirmou que a recuperação da confiança impulsionou também os investimentos. “O investimento, que reflete a confiança dos consumidores, do mercado, dos empresários, voltou a crescer depois de 15 trimestres seguidos de queda”, disse o ministro.

No terceiro trimestre deste ano, os investimentos voltaram a subir após uma sequência de recordes negativos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), taxa que apura o que se investe em máquinas, bens duráveis e construção civil, avançou 1,6% na comparação com o trimestre anterior. A última variação positiva do indicador tinha sido registrada no 3º trimestre de 2013 (0,6%).

Meirelles reconheceu, no entanto, que ainda há “desafios”, citando por exemplo a taxa de desemprego ainda alta, embora já em tendência de queda. “A taxa de desemprego ainda é alta, mas começa a cair, e está caindo de forma gradativa”, disse ele.

O índice de desemprego no Brasil atingiu 12,2% no trimestre encerrado em outubro. Os números mostram que a taxa vem caindo mês a mês, mas o índice ainda é o maior da série história iniciada em 2012 para o período de agosto a outubro.

“Eu sei que os desafios ainda são grandes”, ponderou o ministro ao final de seu discurso, feito durante uma premiação da revista IstoÉ, em São Paulo.

Redação

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