Lançada na última quarta-feira (9) nos Estados Unidos, a mais recente edição da revista Game Informer traz Call of Duty: WWII em sua capa — e muitas informações novas sobre o jogo. Entre elas estão alguns detalhes sobre a campanha do jogo, que, em alguns momentos, vai exigir que os jogadores se disfarcem como soldados nazistas.
Essa situação acontece na fase “The Wolf`s Den”, na qual você terá que se infiltrar em uma base comandada pelo regime. Segundo a publicação, essa fase exige que o jogador faça ações que vão além de atirar: para manter o disfarce, será preciso interagir com soldados inimigos e agir da forma correta para não levantar suspeitas.
“Essa operação oferece uma experiência de jogo diferente do resto do game e oferece ferramentas e técnicas únicas que resultam em um jogo envolvente e mortal de gato e rato”, afirma o texto da Game Informer. Conforme o esperado por muitos, a primeira missão do game acontece durante o “Dia-D” e traz um clima que lembra muito o filme “O Resgate do Soldado Ryan”.
Temática delicada
A publicação também revela que a Sledgehammer Games teve uma série de debates antes de incluir símbolos nazistas no jogo — presentes na campanha, eles não surgem no multiplayer nem no Modo Zumbi. Segundo o chefe do estúdio, Michael Condrey, era preciso respeitar o período histórico ao mesmo tempo em que a equipe “reconhece que essa é uma peça de entretenimento e não deve desonrar as perdas de vida que aconteceram”.
“Então na campanha, onde há essa narrativa rica e essa reprodução autêntica da escuridão que aconteceu lá, incluímos a suástica. Mas no multiplayer, zumbis e espaços sociais isso não parecia apropriado; não parecia algo que adiciona honra à causa”, explicou Condrey. Com versões para PC, PlayStation 4 e Xbox One, Call of Duty: WWII tem lançamento programado para o dia 3 de novembro.