Um atropelamento com vítima fatal aconteceu na manhã desta segunda-feira (07) na saída da boate Vallley Pub, localizada na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá (MT). C.M.S., 22, atropelou o manobrista José Antonio da Silva Alves dos Santos, 23, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo o boletim de ocorrências, após uma briga na parte de externa da boate o acusado atropelou propositalmente o manobrista e em seguida fugiu, sendo detido somente no bairro Parque Cuiabá na Capital.
Populares informaram que o jovem teria se desentendido com um policial federal identificado com Ávila e em dado momento, o suspeito, entrou no veículo com a intenção de atropelar Ávila.
Ele chegou a acertar o policial de raspão que teve ferimentos leves e foi encaminhado ao hospital, e em seguida acabou atropelando o manobrista que descia de um veículo Honda Civic de um dos clientes da boate. Após atropelar a vítima, o acusado fugiu em alta velocidade sendo perseguido por uma testemunha que é policial militar.
Somente no Parque Cuiabá, que ele foi abordado por policiais e pela testemunha. Foi realizado o teste do bafômetro e constou 0,71mg/l de consumo de álcool, acima do permitido por lei.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local socorrer o manobrista, mas o mesmo já se encontrava morto, devido a gravidade e força do impacto no atropelamento. A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi também em frente ao estabelecimento realizar os procedimentos necessários para a liberação do corpo da vítima para o Instituto Médico Legal (IML).
A Polícia Civil por meio da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran) passa a investigar o caso.
Outro lado:
O advogado Luiz Henrique do jovem que matou o manobrista, falou com o Circuito Mato Grosso sobre o caso e disse que ainda estava analisando os fatos do que teria acontecido e confirmou que houve a confusão na saída da boate.
"Realmente ele confirma os fatos, houve a confusão entre ele e outras pessoas, porém ele nega que o acidente tenha sido causada propositalmente como as pessoas têm dito. Foi um momento de susto ali, e a intenção dele era sair do local. Eu sou advogado do irmão dele, e aí como ouve essa situação, fui acionado e estou vendo o que vai ser feito em seguida, mas de início ele nega que foi proposital", falou o advogado.
Ele negou diante da afirmação de testemunhas que estavam no local, como no caso do policial militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) L.G.J., 33, que disse que estava no local e viu o jovem brigando com outra pessoa se formando uma confusão generalizada e diz que o jovem, em primeiro momento já havvia tentado atropelar o policial federal envolvido na confusão, porém como não coseguiu, teria dado a volta no quarteirão e feito a tentativa novamente, dessa vez acertando o policial e em seguida atropelando e matando o manobrista.