Segundo dados divulgados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), em 2017 houve um aumento de 71% no número de casos notificados de dengue ao órgão, se comparado aos primeiros cinco meses do ano passado. O número de casos notificados em janeiro, fevereiro, março, abril e maio de 2016 foi de 1.157 casos enquanto que no mesmo período deste ano foram notificados 1.984 casos de dengue.
Também foram notificados ao órgão 200 casos de febre chikungunya. Do total de casos notificados, 118 casos de dengue e 79 de chikungunya, foram confirmados. Em Cuiabá, os bairros com maiores índices de notificações de dengue, chikungunya e zika, na 21ª semana epidemiológica, que compreende o período de 21 a 27 de maio, foram CPA III, Pedra 90, Dom Aquino e Santa Izabel.
Nesse período, o controle vetorial realizado pela Coordenadoria de Vigilância de Zoonoses visitou 31.519 imóveis, dos quais 5.172 receberam tratamento. Os agentes de combate a endemias (ACE) trataram também 6.136 depósitos.
Em Cuiabá, desde o inicio do ano, sob a coordenação do Comitê de Ação Preventiva de Combate ao Aedes aegypti, que reúne as Secretarias de Saúde, Serviços Urbanos, Ordem Pública, Educação, Governo, Comunicação e Procuradoria Geral do Município, já foram realizadas duas grandes ações de mobilização em regiões com altos índices de infestação. A primeira, em fevereiro, os Agentes Comunitários de Endemias (ACE) trabalharam 3.489 mil imóveis na Regional Sul, nos bairros Osmar Cabral, São João Del Rey, Jardim Fortaleza e Liberdade. Nessa ação receberam tratamento 1.126 imóveis e 1.353 depósitos no baixo.
Na segunda mobilização realizada em março, os ACEs trabalharam 2.694 imóveis nos bairros Itamaraty, Planalto, Sol Nascente e Eldorado, orientando a população e aplicando veneno. Um total de 611 imóveis e 691 depósitos receberam tratamento.
O diretor da Vigilância em Saúde, Benedito Oscar Campos explicou que, além de mobilizações pontuais já realizadas e a continuidade delas, como as realizadas nos meses de fevereiro e março, o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias é realizado rotineiramente, durante todo o ano, em ciclos que duram de 45 a 60 dias, nos quais são visitados todos os imóveis.
“Também é um trabalho de rotina o monitoramento dos pontos estratégicos, ou seja, aqueles locais que utilizam ou comercializam produtos ou utensílios que podem ser criadouros do mosquito, como por exemplo, as borracharias e os ferros-velhos e as ações de Educação em Saúde”, explicou.
Nesse sentido, o setor de Educação em Saúde da Vigilância em Zoonoses, junto com a Secretaria Municipal de Educação, realiza visitas as Escolas Municipais de Educação Básica levando palestras educativas, onde são demonstrados o Ciclo evolutivo do mosquito e as forma de combate e prevenção. A mobilização nas escolas das regionais já visitou este ano mais de 25 escolas orientando mais de 2 mil alunos.
“O trabalho do Comitê continua, com reuniões mensais de avaliação e definição de estratégias e também ações em campo. Em relação as ações de Educação em Saúde nas escolas da rede municipal, elas vem sendo realizadas também durante todo o ano sendo e, é uma das nossas estratégias para o controle e prevenção de criadouros do Aedes aegypti através da conscientização das crianças, que levam a informação para seus lares disseminando boas praticas”, destacou o diretor da Benedito Oscar.
Notificações
Em relação aos bairros, os maiores índices de notificações de dengue, chikungunya e Zika neste ano, segundo o levantamento do CIEVS, foram registrados na Regional Norte, no CPA III, 1º de Março e Dr. Fabio .
Na Regional Sul nos bairros Pedra 90, Voluntários da Pátria e Nova Esperança. Na Regional Leste nos bairros Dom Aquino, Planalto e Carumbé e na Regional Oeste, no Santa Isabel, Cidade Alta e Porto.
Outras informações sobre os dados da Dengue, Zica e Chikungunya, o cidadão pode consultar os Boletins Semanais no Portal da Transparência da Prefeitura de Cuiabá pelo endereço eletrônico abaixo e clicar em "Serviços ao Cidadão" – "Saúde" –
Fonte: Assessoria