Inglês, espanhol, italiano e até russo entrou no dicionário internacional de Rodrigo Santoro nos últimos 12 anos. Revelado para o mundo em "Abril Despedaçado" (2002) e "Carandiru" (2003), o garoto de Petrópolis (RJ) virou motivo de burburinho em festivais internacionais de cinema e não demorou para os convites e testes terem início. No Conversa com Bial desta segunda-feira (15/5), o astro fala com orgulho da caminhada internacional que ganhou forma tão naturalmente.
Apesar do prestígio na cena internacional, Rodrigo diz ser um apaixonado pela língua portuguesa. “O ator vive da própria língua e eu posso dizer que é quase impossível falar sem sotaque. Não dá para comparar um trabalho feito na sua língua materna ou em outra.”
Com passagens por filmes e séries, o ator tem se sentido cada vez mais acolhido no mercado estrangeiro. “Mudou muito desde quando eu cheguei lá, porque os latinos só faziam personagens latinos mesmo, bem estereotipados”. Hoje em dia, ele aproveita, e bem, o espaço dado.
E aproveitar, para Rodrigo, é sinônimo de muito estudo. Não por acaso, quando foi aprender espanhol para o filme "Chê" (2008), ele teve aulas intensas, com quase seis horas de duração, durante um mês. Sim, ele foi fundo para brilhar ao lado de Benício Del Toro. Não por acaso, ficou até amigo do professor cubano.