Fernando Silva da Cruz, 29, foi preso na noite de sexta-feira (5), quando tentava vender ingressos falsos para camarotes no show do cantor Wesley Safadão, que ocorre na noite deste sábado (6), em Várzea Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, uma guarnição da Polícia Militar foi abordada por quatro homens que se diziam vítimas de um estelionatário que se apresentava como Pedro Paulo e conduziram os policiais até onde populares seguravam o acusado.
Ao chegar no local, no bairro Jardim Europa, em Cuiabá, os militares revistaram o carro de Fernando, um VW Gol vermelho, e encontraram diversos bilhetes falsificados de camarotes de casas noturnas, como Ditado Popular e Gerônimo West Music. A empresa Bilhete Certo também foi alvo da falsificação.
Populares acusaram o jovem de produzir em sua casa os materiais fraudulentos. Diante disso, a guarnição foi até a casa dele, no bairro CPA 4, onde a mãe de Fernando autorizou a entrada dos PM’s. Em revista, nenhum indício de fabricação de bilhetes falsos foi encontrado.
Diante da situação, o carro, os materiais encontrados dentro e o suspeito foram levados para a Central de Flagrantes, no bairro Carumbé. A advogada de Fernando compareceu à unidade de segurança para acompanhar os procedimentos.
Na delegacia, após ser ouvido pelo delegado plantonista, o falsário foi detido por estelionato e encaminhado para audiência de custódia, que deve ocorrer neste sábado (6).
Ao Gazeta Digital, uma das vítimas contou que durante a semana, o homem anunciou em grupos de WhatsApp a venda de ingressos para o show e marcava de se encontrar com as vítimas nos locais combinados entre eles.
Segundo ela, em todos os casos, o falsário entregava os ingressos, recebia o dinheiro – entre R$ 120 e R$ 200 – e ia embora rapidamente, antes que a vítima percebesse ter caído em um golpe. Além das 13 pessoas que registraram o boletim de ocorrência somente na sexta-feira (5), ela acredita que várias pessoas somente irão descobrir a farsa quando chegarem no portão do show e serem barradas de entrar com o bilhete falso.
O dinheiro das vítimas não foi devolvido. A quantia encontrada com o acusado (valor não revelado) foi apreendido na delegacia.
Fonte: Gazeta Digital