Cidades

Ato contra reformas deve contar com 10 mil trabalhadores em Cuiabá

Fotos: Internautas 

A expectativa é de que 10 mil pessoas participem do ato público na Capital, em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB). A mobilização está marcada para às 15h desta sexta-feira (28) em Cuiabá, na Praça Ipiranga.  

Ao todo, desde as primeiras horas do dia, 21 categorias do serviço público estadual aderiram ao movimento em Mato Grosso e pararam as atividades por completo ou reduzindo o número do quadro de funcionários em 30%.

Além deles, motoristas do transporte coletivo, garis e professores da rede particular da Capital são alguns dos outros setores que cruzaram os braços.

Segundo informações da Central Única dos Trabalhadores (CUT), haverá uma caminhada após a concentração na praça. O trajeto, porém, ainda não foi definido. É possível que eles percorram a Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), subindo a Avenida Getúlio Vargas até a Rua Barão e depois Avenida Isaac Póvoas.

Até o momento, atos públicos já foram registrados em Barra do Garças, Rondonópolis, Juara, Alta Floresta e Chapada dos Guimarães. Estão previstas ainda em Colíder, Tangará da Serra, Cáceres e Sinop. Caravanas do interior também estão vindo para a Capital – entre elas de estudantes.

A greve geral é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelas frentes de esquerda Brasil Popular e Povo Sem Medo, que têm participação de diversos movimentos sociais.

Para o ato desta sexta-feira, o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT-MT), João Dourado, afirmou que o movimento é apartidário tendo como prioridade a sociedade em geral em luta pelos direitos trabalhistas.

“Nós faremos um ato pacífico, para que o trabalhador, a família possa ir pra rua para pedir um país melhor, sem corrupção, com mais direito, mais educação, mais saúde. É um momento de a gente se abraçar e não de entrar em conflitos com nós mesmos. Nós temos que unificar a nossa luta para o benefício e direitos de todos os brasileiros, por um país mais justo e sério”, explicou Dourado ao Circuito Mato Grosso.

Na Capital, apenas o Tribunal de Justiça e do Trabalho publicaram uma portaria informando que haverá o expediente normal na sexta-feira, mas que iria prorrogar os prazos processuais para que não houvesse prejuízos àqueles que aderiram à paralisação. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e Ministério Público Estadual (MPE) também confirmam que haverá expediente, por meio da assessoria de Comunicação. 

Assembleia Legislativa suspendeu o expediente nesta sexta-feira e retornará as atividades na terça-feira (2), após o feriado do 1º de Maio (Trabalhador).

A União dos Lojistas dos Shoppings Centers (Unishop) informa que nesta sexta-feira (27.04) todas as lojas de varejo em Cuiabá e Várzea Grande funcionarão normalmente.

Veja a lista de Sindicatos que aderiram à greve:

Sindimed-MT- Médicos

Sinetran-MT – Servidores do Detran

Sintect-MT- Ecetistas

Sindjufe- Judiciário Federal 

Sintaesa- Saneamento Urbano.

Stu-urbanitários – Eletricitários 

SINASEFE-MT- Trabalhadores do Ensino Técnico Federal.

SINTEP-MT – Educadores Municipais e Estaduais 

SINTUF-MT- Trabalhadores da UFMT 

ADUFMAT-MT- Professores da UFMT

SISMA-MT- Servidores da Saúde Estadual 

SIAGESPOC-MT- Investigadores de Polícia

SINDEPOJUC- Escrivão de Polícia 

SINDEPO-MT- Delegados de Polícia. 

SINPAIG- Servidores da Área Meio 

Sindspen-MT- Penitenciários 

Sinpen-MT-Enfermeiros 

Sindicato dos Rodoviários

Sinodonto-MT – Dentistas 

Sindscon-MT- Conciliadores de Defesa do Consumidor 

Sindes- Desenvolvimento Econômico Social

Juara-MT 

Alta Floresta – MT 

Sinop – MT 

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Catia Alves

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