Política

Fávaro: impopular é o Estado quebrar e não pagar salário em dia

Foto: Ahmad Jarrah/ CMT

O vice-governador, Carlos Fávaro (PSD), amenizou um eventual desgaste a imagem do Governo do Estado, por conta de projetos polêmicos que serão enviados a Assembleia Legislativa, como a proposta do Teto dos Gastos Públicos Estadual, que prevê, entre outras medidas, o congelamento de salários dos servidores do Executivo, pelo prazo de dois anos.

Segundo Fávaro, o Governo está realizando seu papel, buscando cortar gastos para evitar uma situação financeira não piore.

“Em um primeiro momento essas medidas podem até parecer impopulares. Mas, impopular é o Estado quebrar, não pagar salário em dia, não cumprir os compromissos com o cidadão”, afirmou.

“Então, nós vamos fazer reajustes duros, para não chegarmos a uma situação de Estados como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Não é nada contra o servidor. Mas é uma responsabilidade”, completou.

Mesmo com a movimentação dos servidores em tentar garantir os reajustes salariais, como a Revisão Geral Anual (RGA), Fávaro avaliou que a população em geral irá entender que as ações do Governo buscam evitar problemas maiores, que podem impossibilitar a prestação de serviços essenciais.

“O cidadão de bem vai reconhecer o esforço do Governo e entender que o momento é de atuar com muito rigor. Isso será feito. A base aliada está muito coesa nesse sentido. Tenho certeza que iremos superar esse momento”, disse o vice-governador, destacando que os parlamentares da base do Governo já estão orientados a defender as propostas do Executivo.

A versão estadual da PEC 55, aprovada no Senado Federal, deve ser enviada para o Legislativo nos próximos dias.

Leia mais:

Taques: congelamento de salários deve valer apenas no Executivo

 

Sandra Carvalho

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