A produção industrial cresceu em 5 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em novembro, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11). A indústria brasileira registrou leve alta na comparação com outubro de 0,2%.
Os avanços mais intensos ocorreram no Pará (6,6%), Minas Gerais (5,9%) e Amazonas (4,4%), locais que mostraram taxas negativas no mês anterior: -5,2%, -7,9% e -2,3%, respectivamente. Paraná (2,4%) e São Paulo (1,6%) também cresceram acima da média da indústria, enquanto Santa Catarina (0%) repetiu o patamar verificado no mês anterior.
Na comparação com novembro do ano passado, a indústria recuou 1,1% – a menos intensa desde março de 2014, quando caiu 0,4%. No ano, o setor acumula baixa de 7,1% e, em 12 meses, de 7,5%.
Região Nordeste (-5,2%) e Pernambuco (-4,9%) apontaram os resultados negativos mais acentuados em novembro. No primeiro caso, a queda foi maior que a de outubro, de 1,2%. No estado de PE, a baixa elimina a expansão de 1,7%. As demais taxas negativas foram ocorreram na Bahia (-2,1%), Ceará (-1,9%), Goiás (-1,6%), Rio de Janeiro (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,8%) e Espírito Santo (-0,5%).
Comparação anual
Na comparação com novembro de 2015, o setor industrial caiu em nove dos 15 locais pesquisados, com Goiás registrando o recuo mais intenso, de 16,6%. Pernambuco (-6,4%), Bahia (-5,4%), Espírito Santo (-4,5%), Ceará (-4,4%), região Nordeste (-3,3%), Santa Catarina (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,7%) também registraram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-1,1%). Minas Gerais (-0,3%) completou o conjunto de locais com taxas negativas.
Pará (9,8%) mostrou o avanço mais elevado, impulsionado, principalmente, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto). Os demais resultados positivos foram assinalados por Paraná (6,2%), Rio de Janeiro (4,8%), Amazonas (4,3%), São Paulo (1,3%) e Mato Grosso (0,3%).
No ano
No acumulado do ano, até novembro, a redução na produção nacional foi em 14 dos 15 locais pesquisados, com quatro deles recuando mais que média nacional (-7,1%): Espírito Santo (-20,3%), Amazonas (-11,7%), Pernambuco (-10,8%) e Goiás (-8,8%).
Minas Gerais (-6,8%), São Paulo (-5,6%), Paraná (-5,1%), Ceará (-4,8%), Bahia (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,5%), Rio Grande do Sul (-4,4%), Santa Catarina (-4,0%), região Nordeste (-3,4%) e Mato Grosso (-1,1%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos 11 meses do ano. Por outro lado, Pará (9,3%) assinalou o único avanço no índice acumulado no ano, impulsionado, principalmente, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto).
Fonte: G1