O grão-mestre da maçonaria inglesa, Phillip, duque de Wharton, promulgou as Constituições de Anderson em 1723, dando a formatação perene das Old Charges da Grande Loja da Inglaterra, vindo a cair em desgraça aos olhos reais seis anos depois, pois apoiava os “jacobitas”.
A serviço de James Stuart, o duque de Wharton viajou para Roma e depois para Madrid e lutou contra o exército inglês em Gibraltar. Por esses atos, e por ter contribuído para espalhar o boato de que Jorge II era ilegítimo, foi declarado um “fora-da-lei” e julgado por alta traição.
Em 3 de abril de 1729, uma resolução do Parlamento Britânico o privou dos seus títulos e lhe confiscou as propriedades. Philip Wharton morreu em 31 de maio de 1731 na Espanha, mais precisamente no mosteiro de Poblet, “na fé da Igreja Católica Romana”, segundo as crônicas do mosteiro, e foi sepultado em seu átrio.
Ainda, como registro histórico, de se destacar que a Batalha de Culloden, ocorrida no dia 16 de abril de 1746, onde as tropas britânicas e os rebeldes jacobitas se enfrentaram, perto da cidade de Inverness, na Escócia, terminou com uma vitória para as tropas do governo inglês.
Os jacobitas (católicos), fiéis ao jovem pretendente ao trono, Carlos Stuart, foram derrotados por cerca de 9 mil soldados, fiéis à casa de Hanôver, comandados pelo duque de Cumberland. Várias foram as tentativas dos jacobitas de colocar novamente um Stuart no trono, mas todas as esperanças terminaram com a sangrenta derrota nesta batalha de Culloden.
A batalha de Culloden foi a última batalha terrestre a ter lugar no território da Grã-Bretanha e até hoje as crueldades do duque de Cumberland, com a destruição da velha ordem social do Highlander, onde a constituição de clans e o uso do tartan foram proibidos por mais de 100 anos.