O promotor Mauro Zaque diz que ser uma “surpresa boa” a cotação de seu nome para ocupar cargo de conselheiro no TCE (Tribunal de Contas do Estado). Ele atribui aparição na lista aos trabalhos das quais participou no MPE (Ministério Público do Estado).
“É sempre uma surpresa boa ter o seu nome lembrado. Acredito que meu nome foi lembrado porque os trabalhos que eu participei sempre teve repercussão, envolveram o Estado de Mato Grosso”.
Ele é o promotor que encampou investigações para apurar o grampeamento de telefones de juízes, empresários, políticos e jornalista, pela Polícia Militar, supostamento sob comando da Casa Civil, durante no início da gestão de Pedro Taques.
Zaque diz que ainda não foi procurador por deputados para conversar sobre o assunto e preferiu não se manifestar sobre a escolha para vaga. “Fiquei sabendo pela imprensa sobre a cotação do meu nome, ainda não fui procurado por ninguém para falar sobre isso. Então, não vou me pronunciar sobre isso agora para não parecer que estou querendo pressionar”.
Mauro Zaque é cogitado para ocupar a vaga do ex-conselheiro Humberto Bosaipo, que renunciou ao cargo em 2014. A decisão foi tomada por desgaste gerado pela decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de afasta-lo, em 2011, sob a acusação dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, durante seu mandato de deputado estadual.
A vaga estava judicialmente bloqueada há quatro anos. No dia 31 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal de Contas (STF), Edson Fachin, suspendeu a medida cautelar que travava a indicação de substituto. O recurso tinha sido acatado a pedido da Associação Nacional dos Auditores dos Tribunais de Conta do Brasil (Audicon).
Uma eventual nomeação de Zaque também foi comemorada por funcionários do Tribunal de Contas. O anúncio da cotação pelos deputados gerou comemoração no grupo privado dos servidores no WhatsApp.