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Zagueiro Ortiz diz se inspirar no pai, referência no futsal, em retorno à seleção de Dorival

De volta à seleção brasileira após dois anos, o zagueiro Ortiz diz se inspirar em seu pai, referência do futsal nacional nos anos 90, em seu retorno ao time que disputa as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Ele foi convocado de última hora para as partidas contra Venezuela e Uruguai nesta Data Fifa.

“Meu pai construiu uma história muito vitoriosa pela seleção brasileira de futsal. Agora eu venho buscar a minha, venho construir a minha. Muito feliz de estar continuando esse legado. Espero construir uma história vitoriosa aqui na seleção assim como foi a do meu pai”, disse o zagueiro do Flamengo, nesta terça-feira.

O defensor de 28 anos é filho de Luis Fernando Roese Ortiz, um dos maiores nomes do futsal brasileiro. Entre o fim dos anos 80 e a década de 90, o pai do jogador do Flamengo participou de diversas conquistas da seleção, principalmente o Mundial de 1992, disputado em Hong Kong.

O filho de Ortiz voltou a ser convocado para a seleção brasileira de futebol após dois anos. A última havia acontecido em maio de 2022 para amistosos com Japão e Coreia do Sul em preparação para a Copa do Mundo do Catar, para a qual não foi chamado. Antes, em 2021, ele esteve no grupo que disputou a Copa América e alguns jogos das Eliminatórias.

No sábado, ele foi convocado de última hora por Dorival Júnior para substituir Éder Militão, que sofreu grave lesão no joelho em partida do Real Madrid pelo Campeonato Espanhol.

“Eu estava no ônibus, descansando, dormindo. E o meu telefone começou a tocar e eu, querendo dormir, colocava no silencioso. Até que o Matheus Gonçalves, que estava atrás de mim no ônibus, ele bateu nas minhas costas e falou: ‘parabéns e coisa e tal’. E eu: ‘parabéns por quê?’. Entendi que era hora de acordar e peguei o celular. Vi então que tinha mensagem de todo mundo me parabenizando”, lembrou Ortiz.

O zagueiro do Flamengo será opção de Dorival para os jogos contra Venezuela, na quinta-feira, fora de casa, e o Uruguai, na terça que vem, em Belém. “As Eliminatórias vêm sendo muito equilibrada. É sempre muito difícil jogar com a Venezuela. Depois, o Uruguai, um time complicado de se enfrentar tanto fora quanto dentro de casa. Eu acredito que a seleção vem numa crescente e o trabalho vem crescendo, vem evoluindo e a gente espera fechar esse ano da seleção com duas grandes vitórias.”

Ortiz projetou um jogo complicado contra Venezuela, equipe que ainda não perdeu em casa nestas Eliminatórias. “Uma seleção de muita qualidade, com jogadores reconhecidos no Brasil, que jogam aqui no Brasil há um tempo. É sempre complicado de se jogar lá, mas a gente tem uma qualidade de sobra e tem que continuar evoluindo nesse trabalho e buscar a vitória. A seleção tem que vencer em qualquer lugar e contra qualquer adversário, e não vai ser diferente dessa vez.”

Estadão Conteudo

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