Política

Wilson Santos diz que reforma de Mauro Mendes é ‘tímida’ e não resolverá problema de caixa

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) diz que a reforma administrativa proposta pelo governador Mauro Mendes é “tímida” e não terá efeito de redução dos gastos públicos. Ele defende que haja corte mais amplo de cargos no Executivo e remanejamento de postos, como a reintegração de policiais militares às funções da corporação.

“Eu sou a favor que o governador Mauro Mendes aprofunde essa reforma. Eu já tinha avisado o governador Pedro Taques, em 2015, de que a reforma dele era tímida, e vou avisar de novo: o governador Mauro Mendes está no caminho certo, porém, a reforma é tímida, não resolverá o problema. Em curto prazo nós estaremos comprovando que essa reforma não é suficiente, precisa aprofundar, aumentar demissões”.

Wilson Santos diz ainda ser possível corte no valor do duodécimo hoje pago à Assembleia Legislativa e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), indicando aprovação do pedido feito pelo governo de retirar R$ 52 milhões da estimativa orçamentária dos Poderes.

“Eu sempre fui a favor da redução do duodécimo da Assembleia e do Tribunal de Contas. Eu entendo que é possível administrar essas duas casas com menos recurso. Noventa e nove por cento da arrecadação do Estado é gasto para dentro, com salários, encargos sociais, pagamento de dívidas e custeio da máquina”.

O tucano afirma que um caminho de contribuição do Legislativo seria liberar cerca de 700 policiais militares, disponíveis para o serviço de segurança em outros Poderes, para a integração do efetivo da Polícia Militar.

 O deputado diz que apresentará quatro propostas de emendas para corrigir a interpretação orçamentária do Estado. Ele diz ser inexistente orçamento deficitário e que o problema pode ser corrigido com mudanças ao longo do ano.

“Na primeira aula de contabilidade pública você aprende que não existe orçamento deficitário. Se você está prevendo déficit para o fim do ano, por que não corrigi-lo no início do ano. Minhas propostas de emenda visa mudar isso”.

Redação

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