Política

Wilson Santos denuncia compra de 50 mil votos por Emanuel Pinheiro

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), candidato à Prefeitura de Cuiabá, denunciou na tarde deste sábado (29) seu concorrente ao cargo, deputado Emanuel Pinheiro (PMDB) de compra de votos nas eleições do primeiro turno. Segundo ele, Pinheiro teria pago R$ 50 para que eleitores fizessem o papel de fiscais judiciais em zonas e seções eleitorais para facilitar a cooptação de eleitores. Cinquenta mil votos teriam sido comprados pela coligação

A denúncia foi uma resposta ao ataque que Emanuel Pinheiro denunciou no começo da tarde de hoje de ação protocolada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) também de compra de votos.

Conforme Santos, caso de Emanuel Pinheiro chegou a ele por meio de um rapaz que teria trabalhado na campanha de peemedebista. Ao todo, 49 pessoas teriam sido “contratadas” para se passarem por fiscais, mas a função teria sido exercido.

Ainda conforme Santos, o cabo eleitoral lhe teria contado que os cadastros dos falsos fiscais foram realizados com o registro de documentos, endereço e telefones.

Disse também que cheques foram repassados aos 49 contratados por meio do coordenador Renan Vuolo no comitê da coligação de Emanuel Pinheiro. Quarenta e nove cheques teriam sido assinados pelo coordenador pelos trabalhos dos cabos.

Vuolo ainda teria determinado que os coordenadores ligassem para os contratados se passando por funcionário do Instituto Brasileiro de Pesquisas simulando uma pesquisa eleitoral. O objetivo era checar se eles iriam, de fato, votar em Emanuel Pinheiro.

Wilson Santos disse ainda que a compra de votos por Emanuel Pinheiro se manteria neste segundo turno. Segundo ele, as atividades eram coordenadas por meio de um grupo de WhatsApp.

Na sexta-feira (27), o comitê de Emanuel Pinheiro (PMDB) foi alvo de busca e apreensão por parte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com apoio de agentes da Polícia Federal (PF). A decisão foi dada pelo juiz eleitoral da 55º Zona Eleitoral, Gonçalo Antunes de Barros. As investigações correm em segredo de justiça.  De acordo com um dos coordenadores de Pinheiro, Osvaldo Sobrinho (PTB), os agentes pediram cópias de pagamentos da campanha.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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