Um suposto esquema de corrupção no MT Saúde – plano de saúde dos servidores estaduais – durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) foi explorado no programa eleitoral do candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). O tucano liga o adversário Emanuel Pinheiro (PMDB) ao escândalo que envolveu o desvio de R$25 milhões dos cofres públicos.
O programa lembra que Pinheiro foi relator da CPI do MT Saúde na Assembleia Legislativa em 2013 e que não denunciou o ex-presidente do órgão, Yuri Bastos Jorge, e nenhum secretário do governo Silval apesar dos fortes indícios de improbidade administrativa.
Naquela oportunidade, veio à tona um vídeo que mostrava o ex-presidente do MT Saúde recebendo propina do representante da ConnectMed, contratada irregularmente por Yuri Bastos, que hoje é um dos coordenadores e doadores da campanha de Emanuel Pinheiro, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O programa cita que coube a então deputada Luciane Bezerra (PSB, e oposição a Silval, ‘desmascarar’ o relatório.
“Enquanto Emanuel ficou cego, surdo e mudo diante dos crimes praticados no MT Saúde, a deputada Luciane pediu a prisão de 18 pessoas envolvidas nos esquemas, entre elas o ex-presidente Yuri Bastos e o ex-secretário César Zílio”, narra o programa.
Dando um tom mais acirrado à disputa, o programa de Wilson Santos exibe ainda um vídeo em que o jornalista Antero Paes de Barros, ex-marqueteiro do tucano e atual coordenador da campanha e Emanuel Pinheiro, critica o relatório da CPI do MT Saúde.
“O relatório da deputada Luciane Bezerra é duro. Eles preferiram ficar com o relatório do deputado Emanuel Pinheiro, que não punia praticamente ninguém. A deputada Luciane Bezerra tinha medo que o relatório do deputado Emanuel fosse terminar em pizza”, afirma Antero, no vídeo.
O programa de Wilson Santos chama de 'marmelada' o episódio da CPI do MT Saúde.
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