O presidente do UFC, Dana White, evitou comentar as denúncias feitas por Wanderlei Silva em sua entrevista semanal ao site da companhia, nesta quarta-feira. O "chefão" da maior promoção de lutas de MMA da atualidade, acusado de pagar bolsas ruins e de "querer aparecer mais que os atletas", opinou que o anúncio de aposentadoria do lutador brasileiro e suas críticas à organização foram uma tática para distrair o público do julgamento de seu caso na Comissão Atlética de Nevada (NSAC), que o baniu de lutar no estado na última terça-feira.
– Eu acho que ele estava tentando erguer uma "cortina de fumaça". "Olhe para cá", porque ele fez isso alguns dias antes de ele ter de ir frente à Comissão Atlética do Estado de Nevada. O cara correu de um teste de doping… Venho dizendo há muito tempo que ele iria receber algo sério – declarou White ao site do UFC.
O dirigente já havia declarado que esperava que a NSAC desse uma pena pesada a Wanderlei Silva, mas se disse surpreso com a exclusão perpétua do lutador no estado por ter fugido de um exame antidoping surpresa, cerca de um mês e uma semana antes de uma luta programada para o UFC 175, contra Chael Sonnen. O brasileiro também recebeu uma multa de US$ 70 mil (R$ 161 mil), mas pretende apelar da decisão na Justiça comum.
Chamado de "almofadinha" por Wand, White se recusou a rebater as críticas do lutador, demonstrou respeito pelo que ele fez pelo UFC e somente disse que jamais o tratou mal.
– Nunca disse nada de ruim sobre Wanderlei Silva na minha vida. Eu sempre respeitei o cara e não há nenhum jeito que aquele cara pode dizer que eu ou Lorenzo Fertitta já o desrespeitamos. Não há nada mais que precisa ser dito – concluiu o presidente.
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