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Por SuperEsportes
Os confrontos dos play-offs da NBA, a liga norte-americana de basquete, tiveram início no sábado (15/4) e concluíram uma temporada regular que ficará marcada por conta de um único jogador. O armador Russell Westbrook, do Oklahoma City Thunder, entrou para a história da liga após anotar 42º triplos-duplos e ultrapassar a marca do lendário Oscar Robertson – The Big O – em 1961/62. Dono dos melhores números e do recorde, o atleta de 26 anos é o favorito ao prêmio de jogador mais valioso da temporada (MVP), segundo a imprensa especializada, mas está longe de ser unanimidade na discussão mais acalorada dos últimos anos.
Além dele, James Harden (Houston Rockets), Isaiah Thomas (Boston Celtics), Kawhi Leonard (San Antonio Spurs), Kevin Durant (Golden State Warriors) e Lebron James (Cleveland Cavaliers) surgem como principais postulantes ao título – com destaque para o “Barba” de Houston, time do pivô brasileiro Nenê.
Nenhum dos concorrentes chegou perto dos números do camisa 0 do Thunder na fase classificatória. Nos 34,8 minutos em que costuma estar em quadra, ele alcançou médias de triplo-duplo. São 31,9 pontos (1º geral), 10,4 assistências (3º) e 10,7 rebotes (10º) por jogo, sem falar dos 34,2 de eficiência (1º). Mas por que, então, a eleição é apontada como a mais difícil dos últimos anos?
O ponto é que, por trás dos números impressionantes do armador na temporada, esconde-se um fato relevante e impeditivo ao consenso na decisão: o astro de OKC acerta muito porque tenta muito e, quando analisados os índices de erros, os dados deixam de ser tão animadores.