Senador e pré-candidato ao governo de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR) já trabalha no sentido de recuperar a força perdida com a saída do MDB de seu arco de alianças para ir apoiar, a mando de Carlos Bezerra, o candidato dos Democratas, Mauro Mendes.
Por meio de sua assessoria, Fagundes afirma inclusive que não há a palavra desistência em seu horizonte. “Ele diz que disputa a eleição nem que seja sozinho, mas claro que não ficará sozinho”, disse uma fonte ligada a ele. Ela se refere às negociações iniciadas com PCdoB, PTB, PP e PR. Ele também está conversando com outros, “isso inclui uma frentinha e até mesmo o PT”, continuou a fonte.
Assim, a pretensão de tomar o Palácio Paiaguás de Pedro Taques (PSDB) não arrefeceu com o recuo da turma do Bezerra e tudo isso seria derivado de sua empolgação e fé no grupo de oposição já formado.
Conforme antecipou o Circuito Mato Grosso na segunda-feira (16), a debandada era certa desde o fim de semana, quando foi acordada com o presidente vitalício do MDB, e, mesmo não admitindo até hoje ao dizer que não foi informado da retirada em movimento democrático brasileiro, a verdade é que Wellington já se conformara e buscava conversas, consultava aliados, analisava pesquisas e aferia a viabilidade da manutenção da sua campanha.
Até esta tarde de quarta-feira (18), todos, ele e equipe, juram de pés juntos que seguem até a eleição.
A reunião com o PT, inclusive, acontece neste momento. Na sequência, será a vez dos partidos nanicos, agrupados todos sob a alcunha de frentinha com o colega de senado José Medeiros e seu Podemos à frente.