Foto Willian Matos
O senador Wellington Fagundes (PR) defende o controle do Estado sobre os serviços de transporte de passageiros, a exemplo do Uber e Yet Go. Fagundes justifica sua posição argumentando que o correto é que a concorrência se dê em condições de igualdade no quesito fiscalização.
"O Uber, ao meu ver o correto para que ele concorra em condições de igualdade, igualdade que eu quero não é de preço, igualdade em fiscalização, em controle do Estado", disse.
Wellington afirmou também que os dois serviços podem conviver em harmonia e citou como exemplo as concessões de TV e rádio, que vivem em harmonia com as redes sociais e sites de notícias. Para ele, a internet é um meio democrático.
“É democrático qualquer um querer montar um meio de comunicação. Criou-se as mídias sociais, qualquer um pode. Esse é um meio totalmente democrático, mas continuam existindo as concessões através de licitação pós-constituição”, exemplificou Fagundes.
Ainda de acordo com o parlamentar, o projeto sobre serviços de transporte alternativo privado deverá ser discutido e sofrer alterações no Senado Federal. O ponto de discórdia do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados é quanto ao poder que se dá aos prefeitos, uma vez que uma emenda apresentada pelo deputado Carlos Zarattini (PT/SP), caracteriza o serviço como público.
A emenda, na prática, pode inviabilizar o serviço, pois se tratando de serviço público de transporte, não poderia funcionar sem a prévia autorização de prefeituras. “No senado deve ter alterações, vai ser discutido. A sociedade quer o melhor serviço ao menor preço, é isso que a sociedade quer”, finalizou Wellington Fagundes.
