A volta às aulas presenciais na rede estadual aguarda aval das autoridades estaduais de saúde sobre as condições sanitárias adequadas em Mato Grosso. A decisão consta no Plano Pedagógico Estratégico formulado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e aprovado pelo governo.
O decreto Nº 662, de 6 de outubro, que aprova o plano, foi publicado na quarta-feira (7) no Diário Oficial do Estado.
O Plano Estratégico está sendo implementado em duas etapas. A primeira iniciou no dia 3 de agosto, com atividades não presenciais. A segunda etapa prevê aulas presenciais somente a partir do momento que houver condições sanitárias e baixo risco de contaminação pelo novo coronavírus.
Conforme o decreto, todas as ações devem observar rigorosamente as orientações das autoridades de saúde para redução dos riscos de contágio, devendo a Seduc emitir, de forma conjunta com a Secretaria Estadual de Saúde, protocolos específicos para atividades escolares.
A partir desse protocolo, a Seduc deve montar uma cartilha para instruir as escolas a se prepararem para o momento de retorno.
Nesta sexta-feira (9), termina a pesquisa com os pais para saber a opinião deles sobre a possibilidade de retorno das aulas presenciais. Os dados vão orientar a Seduc na tomada de decisão quanto ao eventual retorno das aulas presenciais.
Cuiabá
Em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro editou, na quinta-feira (1º) o decreto nº 8.132, e prorrogou o prazo de suspensão das atividades presenciais nas unidades educacionais. Até agora, foi autorizado somente o retorno das aulas em escolas particulares para crianças de 2 meses a 4 anos, em Cuiabá. Nas demais, as aulas estão suspensas desde março por causa da pandemia da Covid-19.
O novo documento não muda as orientações do decreto anterior, que permitiu o retorno gradual e seguro das atividades presenciais nas unidades de ensino privadas de Cuiabá, para alunos do berçário I e II e maternal I.
Cuiabá possui 164 unidades educacionais na rede pública municipal.
De acordo com a prefeitura, são mais de 52 mil alunos, além de 55 mil alunos na rede privada, o que totaliza aproximadamente 107 mil estudantes.