Apesar de 86% dos brasileiros avaliarem sua condição física como boa, apenas 11% são realmente comprometidos com ela, adotando rotinas saudáveis, segundo a pesquisa Phillips Index 2010, feita pelo Instituto Ipsos. O mesmo estudo apontou, ainda, que apenas 61% se julgam responsáveis por sua própria saúde e 26% têm pavor de hospitais. Tal medo, segundo os especialistas, ajuda a explicar o pequeno contingente que faz exames regularmente: menos da metade – 46% – encara check-ups a cada ano, enquanto 35% nunca se submetem a tais baterias de testes.
Por isso, fica a pergunta: você investe em prevenção e pensa no futuro em relação à sua saúde? A endocrinologista Claudia Chang, doutoranda pela Universidade de São Paulo (USP), explica que existem dois tipos de prevenção: a primária, que seria a intervenção antes que se tenha determinada doença (por exemplo, indivíduos com elevação da glicose no sangue que fazem exercício e se alimentam bem para não desenvolver diabetes); e a secundária, que ocorre após o diagnóstico (o diabetes já está detectado: então o paciente obedece ao controle adequado para evitar complicações). "Ambas são essenciais para evitar o mal, ou, no caso de ele já existir, conter sua evolução e minimizar os sintomas."
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