Toda escolha foi feita com a maturidade que você tinha — aceite isso.
Você já parou para pensar no arrependimento? E no quanto vale, de verdade, ficar se lamentando por algo que já passou? Não falo do arrependimento que nasce da consciência de um erro — esse é necessário. Falo daquele sentimento arrastado, quase corrosivo, que mistura sofrimento e culpa e nos mantém presos num lugar que já não existe mais.
Pense comigo: eu olho para o passado e vejo muitas coisas que gostaria de ter feito diferente. Mas o passado não volta. Ele é imutável. Fica como história e aprendizado. As atitudes que eu não repetiria hoje, carrego como lembretes do que não quero fazer de novo — não como algemas de culpa.
Toda decisão que a gente toma é baseada na maturidade, na experiência e nas emoções daquele momento. É fácil olhar para o Enrico de 14 anos e pensar que eu não teria as mesmas atitudes hoje, aos 30 e tantos anos. Mas são pessoas diferentes. Não dá para julgar o eu de ontem com a cabeça de hoje.
A gente precisa aceitar que está em evolução constante. E se hoje conseguimos olhar para trás e reprovar certas posturas, isso já é sinal de crescimento. Então, tente fazer isso também: aprenda com os teus erros, para não os repetir, e aceite que errar faz parte. Você tem o direito de errar — mas também tem o dever de se desculpar e buscar ser alguém melhor.
No lugar do arrependimento vazio, da culpa e da mágoa consigo mesmo, pratique o aprendizado evolutivo. Que sejamos hoje melhores do que fomos ontem. E que amanhã sejamos melhores do que somos hoje.
@enricopierroofc
