Opinião

Vida, eu te vejo.

 Recentemente estudando Nietzsche com a professora Káritas fiquei pensando em uma pergunta, ‘o que me faz perder a potência?’ e se tem uma coisa que essa pandemia fez comigo é esfregar na minha cara perguntas como essa. Mesmo fazendo o que amo eu corro o risco de me perder, é preciso equilíbrio, respiração, degustação. São tantas formas de alimentar o TER disfarçadas de SER que às vezes me perco nesse novo mundo. Cursos sendo ofertados e no final da oferta um desavisado ‘com amor,…’, mentorias de vida com mentores de 21 anos, receitas de sucesso onde só tem sucesso é quem está vendendo, um mundo de muito barulho e pouco diálogo. E como não se perder dentro disso tudo? O que vou te dizer parece ser simples, mas tente responder essa pergunta com honestidade: você tem ouvido seu coração? Não sei você, mas eu descobri que escuto pouco meu coração. Escutar o coração pra mim é ter coragem de dar o nome correto para aquela emoção que teima em sempre voltar, volta em filmes, músicas, histórias refletidas, sonhos indecifráveis. Percebi que quando tenho coragem de reconhecer TODAS as escolhas que estou fazendo como legítimas, meu coração se acalma. Me mudei para uma chácara logo antes da pandemia, sem público, sem tv, com obrigatoriedade de parar, me impressionei com o quanto estava sendo manipulada, seduzida, utilizada. Com essa pausa descobri ainda mais o que me enfraquece e o que me deixa potente. Potente é ser fiel a mim mesma. E quando vivo o que é meu tenho coragem de acordar todas as manhãs com o SIM, e como um aluno do curso disse, gritar pra vida: vem vida que te quero!!!! Fique bem, se cuide e SE faça feliz.

Redação

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