A iniciativa é válida pelas próximas duas semanas, com a possibilidade de renovação de acordo com o fluxo de mensagens de texto. Se o volume crescer ao menos 25% em sete dias, as ligações permanecerão gratuitas por tempo indeterminado. Do contrário, a promoção se encerrará no fim de semana pós-Carnaval.
Desde que o Facebook anunciou a compra do WhatsApp, na semana passada, o Viber diz ter aumentado em 1.000% o número de downloads e em 400% o volume de mensagens trocadas no Brasil. O crescimento trouxe 600 mil novos usuários e se mostrou mais intenso a partir do último sábado, quando o WhatsApp ficou fora do ar. Segundo Barros, a instabilidade contribuiu para aumentar a "incerteza do público" sobre o serviço.
"O Facebook é conhecido por uma empresa que 'metralha' os usuários com propaganda na timeline e usa dados de comportamento. Fica uma incógnita para o futuro (…) a promessa do WhatsApp é não botar propaganda, mas eles nunca falaram em não entregar os dados dos usuários para os anunciantes", avalia Luiz Felipe Barros, Country Manager do Viber no Brasil.
Assim como o rival, o Viber também foi vendido, há duas semanas, só que para a empresa de comércio eletrônico japonesa Rakuten. De acordo com o executivo que representa o aplicativo no Brasil, o acerto de US$ 900 milhões não vai interferir na independência operacional da plataforma que, segundo ele, não armazena conversas de quem a utiliza.
CONCORRÊNCIA
Em visita recente ao Brasil para palestra na Campus Party, o fundador do Viber conversou com o Olhar Digital. Para o israelense Talmon Marco, o WhatsApp é um serviço "muito básico" que não consegue competir em termos de diversidade de recursos. Para assistir à entrevista na íntegra, clique aqui.
Olhar Digital