"Será uma viagem estritamente religiosa, em primeiro lugar para um encontro com (o patriarca de Constantinopla) Bartolomeu: Pedro e André se reunirão novamente, e isso será belo!", exclamou ao final de sua audiência geral na Praça de São Pedro, em referência aos dois apóstolos de Jesus, representando a Igreja Ocidental e a Igreja Oriental.
"A segunda razão para a viagem é para rezar pela paz nesta terra que sofre tanto", disse, pedindo aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para rezar por esta viagem.A ausência de uma solução política entre palestinos e israelenses, a terrível guerra na Síria, seus milhões de refugiados em países vizinhos, o enfraquecimento do Líbano, a ascensão do islamismo que assusta os cristãos, as tensões e violência no Iraque e Egito, compõem o cenário da visita de Jorge Bergoglio.
Francisco escolheu o quinquagésimo aniversário do encontro histórico entre o Papa Paulo VI e o patriarca ecumênico de Constantinopla Atenágoras, em Jerusalém, para reviver este laço ecumênico, enquanto as Igrejas ortodoxas e católicas do Oriente estão divididas.Sob o lema "que sejam um", a logo da viagem representa São Pedro, chefe da Igreja de Roma, e Santo André, chefe da Igreja de Constantinopla, em um barco a vela sob uma única cruz.
Aos mais de 50 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa também lançou uma advertência: 'nós entendemos que não somos proprietários da criação, por isso devemos cuidar da criação para o bem de todos (…) Se destruirmos a criação, ela nos destruirá'.
"Deus perdoa sempre, as pessoas perdoam às vezes, mas a criação não perdoa nunca se você não a protege", insistiu.A defesa do meio ambiente era um tema recorrente tratado pelo Papa Bento XVI, e retomado por Francisco.
G1