Cidades

VG entrega casa de acolhimento para meninas em vulnerabilidade e risco social

O prefeito Kalil Baracat (MDB) entregou a nova Casa de Acolhimento para Meninas, em Várzea Grande. O ambiente oferta um espaço adequado e aconchegante que deve acomodar crianças e adolescentes em vulnerabilidade e risco social, assim como as que tiveram quebra de vínculo afetivo por agressões e abusos. A iniciativa cumpre uma determinação do Poder Judiciário e recomendação do Ministério Público.

“Esta Casa foi idealizada para abrigar, especificamente, o público feminino e será gerenciada por uma equipe multifuncional da Secretaria de Assistência Social, que dará afeto, suporte psicológico e educacional, além de amparo às crianças e adolescentes vítimas de violência”, destacou Baracat.

O prefeito lembrou que Várzea Grande tem uma Casa de Acolhimento, mas atendia tanto meninas quanto meninos, o que acaba gerando preocupações extras e redobradas e que a partir de agora eles estarão em locais separados.

A primeira-dama, Kika Dorilêo Baracat, apontou a importância de a Casa ter sido configurada com elementos que remetem ao afeto, ao aconchego e à proteção, itens que a pessoa agredida dá mais valor.

“Aqui é um lugar que recebe com carinho as meninas com experiências tristes, com traumas e elas precisam se sentir seguras, cuidadas para que se fortaleçam e percebam que é possível recomeçar, que existem possibilidades de uma nova história”, pontuou ela.

A delegada da Mulher, Criança e Idoso do município de Várzea Grande, Muriel Antonine, elogiou a nova Casa de Acolhimento para Meninas.

“Esses jovens afastados de seus lares, judicialmente, necessitam de cuidados e aqui estarão amparados. É preciso oferecer uma casa de acolhimento exclusiva para meninas e, em pouco tempo, a atual gestão atendeu a um anseio do Judiciário e do Conselho Tutelar”, destacou.

Como explica a secretária de Assistência Social, Eliamara Araújo, a Casa de Acolhimento funciona como um lar temporário, onde as crianças e adolescente de seis anos a 17 anos e 11 meses ficam sob a guarda de cuidadores, onde terão assistência médica, jurídica e psicológica para que possam ter condições de retornarem a seus lares ou até que tenham condições de serem introduzidas ao mercado de trabalho.

 “A Casa foi criada com muito carinho e dispõe de biblioteca, espaço de estudos e lazer. As meninas irão cumprir suas atividades escolares normalmente, além de atividade extracurricular”.

Por sua vez, a gerente da Casa de Acolhimento, Ceila Cristina Góes, disse que todas as meninas que chegam ao lar são encaminhadas pelo Conselho Tutelar, depois de constatada violência, ficando a partir daí sob cuidado do município. 

“Aqui essas crianças e adolescentes terão seus direitos respeitados. Temos uma equipe capacitada para bem atendê-las e com auxílio 24 horas por dia”, afirma a gerente, informando ainda que o lar tem suporte para acolher até 10 meninas, com apoio e calor humano, respeitando o direito à saúde, alimentação, educação e lazer. 

Redação

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