Os vereadores de Várzea Grande não gostaram da decisão do governador Pedro Taques (PDT) em doar o Centro Oficial de Treinamento da Barra do Pari (COT) para uso do Corpo de Bombeiros. O local, que ainda não foi concluído, era destinado para a Copa do Mundo 2014 e já custou cerca de R$ 31 aos cofres públicos.
A sessão ordinária dessa quarta-feira (22) serviu de palanque para reclamações e indignadas falas contra a doação. O presidente da casa, Jânio Calistro do Nascimento (PMDB), disse que o governador está sendo infeliz ao fazer essa escolha, que ele classificou como: precipitada e individualista.
Segundo Jânio, primeiro, o pedetista, deveria, ouvir os desejos da população e lideranças políticas do lugar. “Agindo assim e isoladamente, o governador demonstra ser antidesportista e falta de respeito com a maioria dos várzea-grandenses que nele depositaram seu voto”, destacou.
Motivo da rusga
Existia uma expectativa de que o COT – Barra do Pari, fosse cedido para o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (CEOV). Inclusive, essa possibilidade foi anunciada desde o início de sua construção (2012), pelo governador da época – Silval Barbosa, que elencou o COT como o primeiro estádio de Várzea Grande e que a estrutura seria utilizada como a “casa” do Operário.
‘Dinheiro jogado fora’
Abandonado há mais de três meses, o Centro Oficial de Treinamento (COT) da Barra do Pari, em Várzea Grande, está servindo de ponto para usuários de drogas e criadouro do mosquito da dengue. O estádio, que serviria para local de treinamento das equipes no Mundial em 2014, não foi entregue e após atrasos e questões trabalhistas foi deixado a sua própria sorte.
A reportagem do Circuito Mato Grosso esteve no local, em março, e registrou a falta de segurança e os problemas na estrutura inacabada. Mato, ferrugem, entulhos e restos de obras compõem o cenário do COT que receberia equipes campeãs mundiais. Até as cadeiras que seriam instaladas nas arquibancadas, com capacidade estimada de 3 mil lugares, apodrecem junto a poeira, infiltrações e barro.
Lixo, mato e usuários de drogas tomam conta de COT em VG