Cidades

Vereadores criticam prefeito após mais uma operação na Saúde e relembram denúncias

Vereadores de Cuiabá criticaram o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) durante sessão da Câmara de Cuiabá desta quinta-feira (23), após mais uma operação da Polícia Civil na Secretaria Municipal de Saúde. Eles lembraram que já sabem do caos na Saúde e reforçaram a importância da intervenção do Estado.

 

A Operação Smartdog cumpriu 10 mandados de busca e apreensão na pasta com objetivo de apurar uma suposta irregularidade no contrato firmado na Secretaria Municipal de Saúde para a instalação de chips em cães e gatos. Segundo a Polícia Civil, foi apurado o procedimento de inexigibilidade de licitação e o contrato no valor superior a R$ 32 milhões, firmado entre a Saúde e a empresa Petimune.

 

O vereador Dilemário Alencar (Podemos) citou que esta é a 13ª operação policial que mirou na Prefeitura de Cuiabá, sem contar duas outras que tiveram como alvo o próprio prefeito Emanuel Pinheiro.

 

“15 operações policiais, já virou moda camburão da policia parar na porta de secretarias da Prefeitura ou na sede da própria Prefeitura […] me lembro que fizemos fiscalização logo depois que o ex-interventor trouxe à tona a sacanagem, a corrupção que estavam tentando fazer […] pode observar que vem mais operações por aí, porque a Prefeitura virou uma usina de escândalos de corrupção”, disse.

 

O vereador Fellipe Corrêa (Cidadania) disse que as coisas só tem piorado e reforçou a necessidade da intervenção.

 

“A pilha de cadáveres nesta cidade vai continuar se avolumando […] o problema de Cuiabá tem nome e sobrenome, Emanuel Pinheiro. A cada troca de secretário as coisas só pioram. […] hoje o Tribunal de Justiça vai fazer um julgamento colegiado para retornar a intervenção, qual a finalidade da intervenção? resolver emergencialmente esta situação […] a minha esperança, nossa, é que os desembargadores, com todos respeito à liberdade de que eles decidam, é que n peçam vista, compreendendo que esta é uma situação de urgência”.

 

O vereador Demilson Nogueira (PP) também comentou o caso dizendo que “mais uma vez Cuiabá passa a famosa vergonha alheia”.

 

Já Sargento Joelson (PSB) reforçou que é oposição por situações como essa e disse que “dia após dia nesta administração temos operações policiais […] nunca vi uma administração com tantas operações policiais assim […] eu não consigo defender essa gestão por fatos como o de hoje”.

 

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) lembrou a vistoria que identificou o vencimento de medicamentos e também falou “mais um dia q estamos constrnados com tanto caos, tantos problemas […] uma gestão que teve 7 secretários de saúde afastados, 3 presos, que tem tudo isso de medicamento vencido”.

 

Michelly Alencar (União) também citou medicamentos vencidos, inclusive encontrados na vistoria feita pelos vereadores ontem (22), e disse que “cada nova operação é mais uma prova que esta gestão pouco se importa com recurso publico”.

 

Em defesa da Prefeitura falaram os vereadores Revinaldo Nascimento (PSDB) e Luis Cláudio (Progressisstas).

 

“Se tem remédio vencido, e pode acontecer, se houve dolo ou o que for, que se apure […] remédio vencido, não estou aqui defendendo má gestão, mas toda gestão tem. O que não pode é esta guerra que se tornou Mato Grosso, nesta questão política, guerra de gestores. O que estão fazendo com a Prefeitura de Cuiabá é covardia”, afirmou Renivaldo.

 

Luis Cláudio citou a defesa da Prefeitura, de que nenhum pagamento foi feito à empresa, e criticou o que chama de perseguição.

 

“Por estar no parlamento nos temos a condição de dizer, é muito estranho isso, recentemente houve o julgamento de uma processante aqui, uma operação, parece um kit, hoje um julgamento do Órgão Especial, outra operação […] há muito mais coisas que a gente não quer enxergar, vamos ter cuidado com as nossa suposições e as nossa falas nesta Casa de Leis, mas a história vai contar lá na frente”.

Redação

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