Vereadores de Cuiabá arquivaram, nesta terça-feira (2), o pedido de comissão processante para investigar a relação do prefeito Emanuel Pinheiro com o caso de aluguel de imóvel sem uso pela SEC 300 (Secretaria Extraordinária dos 300 Anos). O requerimento apresentado pelo vereador Diego Guimarães (PP) teve 14 votos contra e nove a favor.
“Tratamos o assunto de forma transparente, democrática e legal. Pedimos o parecer da procuradoria e com ele em mãos, coloquei o requerimento do vereador Diego Guimarães para ser votado, de forma independente e democrática como deve ser os trabalhos nesta Casa de Leis”, disse Misael.
Ontem (1º), o procurador geral do município, Marcus Brito, fez reunião com alguns vereadores para tentar explicar a relação de Emanuel Pinheiro com o contrato, que já liberou R$ 73 mil de pagamento de aluguel desde agosto do ano passado.
A rejeição da comissão processante, que poderia passar para processo de impeachment com o prefeito, foi contornada com a demissão do secretário de Inovação e Comunicação, Junior Leite, confirmada hoje pela prefeitura. Ele estava no comando da SEC 300 na época em que o contrato fora assinado. Ele foi substituído por Fausto Onlini.
Mas, hoje o vereador Chico 2000 (PR) propôs a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para averiguar todos os contratos de locação do município. “Precisamos passar a limpo essa situação”.
O requerimento já tem 18 assinaturas. Chico afirma que optou por propor a CPI por não concordar com o teor do requerimento que pedia a instauração de uma comissão processante. Segundo ele, uma eventual investigação enfocar o caso e não o prefeito Emanuel Pinheiro.