Foto Assessoria Câmara
Na noite desta quarta-feira (08) o vereador de Cuiabá, Adilson Machado Américo (PSB) foi flagrado dirigindo na contra-mão e em nítido estado de embriaguez. O caso aconteceu na estrada do moinho (avenida Arquimedes Pereira Lima), por volta das 23h30min e o vereador foi levado a Central de Fragrantes do bairro Planalto.
Conforme informações contidas no Boletim de Ocorrência de número 2015.193.983, o parlamentar foi visto dirigindo seu veículo, um Onix branco, por cerca de 300 metros na direção oposta da via. Por conta disso, por pouco, não teria provocado um acidente com outros três carros que vinham no sentido correto da avenida.
Na abordagem o vereador teria se exaltado com os policiais da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) e também se negou a fazer o teste do bafômetro. Após a negativa, os agentes lhe encaminharam a uma unidade do Instituto Médico Legal (IML), para realizar o exame para analisar o teor de álcool em seu sangue.
No B.O. os militares também registraram que Adilson Machado, teria usado de seu cargo público para ameaçar e punir os servidores. O parlamentar foi encaminhado para a Central de Flagrantes onde prestou depoimento ao delegado plantonista.
Multa e crime
O vereador foi preso em flagrante e terá de pagar fiança para deixar a prisão. Além disso, sua carteira de habilitação foi recolhida e as consequências para que é pego dirigindo embriagado ou sob influência de entorpecentes, se divide em duas esferas: criminal e administrativa.
Na administrativa o motorista acarretará com uma multa gravíssima de R$ 1.915,40 (10 vezes o valor de uma multa gravíssima), de 7 pontos na carteira, além da suspensão da CNH por 12 meses, e terá que realizar um curso de reciclagem em uma autoescola.
Já na esfera criminal, o condutor flagrado dirigindo embriagado, pode ser autuado e preso se o policial constatar por bafômetro, exame médico, ou por provas testemunhais (bafo etílico, andar cambaleante etc.), que o mesmo tenha ingerido mais de 0,30mg/l de álcool; com detenção de seis meses a três anos.
Outro Lado
Até o fechamento desta matéria, o Vereador não havia atendido aso telefonemas e nem emitido nota por meio de seu assessor de imprensa.