Escutando um dos novos secretários do Pedro Taques no rádio, Marcelo Duarte, hoje bem cedinho, me senti muito orgulhoso. Não por ele ser irmão mais velho de um amigo de infância meu, o Arnaldinho. Nem por ele ser novo, nascido aqui na terrinha, e ser extremamente competente, um digno representante de Mato Grosso. Não, meus senhores. Fiquei orgulhoso porque ele sabe que vai comandar parte importante da mudança. E por mais que muitos digam o contrário, o Estado vai mudar sim.
– O importante não é quanto vai ser gasto, vai o quanto deixamos de ganhar sem logística. Sem falar de coisas incomensuráveis, como a vida. Tapando um buraco, estamos salvando uma vida – dispara Marcelo respondendo a uns dos resmungos do sabe-tudo Onofre.
E Marcelo parece ser o espelho do que será o mandato de Pedro. Pedro se cerca de profissionais exemplares em todas as áreas, quer gente sua em todas vertentes, articula de modo voraz tomando as terras de quem ali já havia ganhado uso capião. Não tenham dúvidas, Pedro vai querer fazer uma administração para entrar na história.
– Começaram-se muitas frentes e não se concluiu nenhuma. O que é melhor? Começar 50 frentes de trabalho e não terminar nenhuma ou focar em 10 e terminar as 10? – explicando o porquê da falência de nossas estradas.
Marcelo é sábio. Sabedoria que permeia a maioria dos secretários do governo Taques. É claro que muitos vão falar que eu sou louco etc., mas num país afundado na lama como o nosso, carente de figuras políticas que sejam políticos que queiram o melhor pra história e não o melhor pra família, num Brasil que precisa mais de estradas e menos familiares empregados, Pedro pode, sim, se tornar um futuro exemplo para ser candidato a presidente da República. Enxerguem os fatos. Mesmo com as lambanças de Silval, Mato Grosso cresceu 2%, ou 20 vezes mais que o Brasil. Pelo jeito, Pivetta está trazendo os agricultores e os prefeitos pra perto.
– Empresário não gosta de bagunça. Empresário gosta de transparência – dispara Marcelo sepultando os jornalistas rabugentos e suas teorias pré-formadas.
É. Parece que o José Pedrinho vai voar longe. É só ele querer fazer. E isso parece que Pedro quer muito.
Vento da mudança
