Após os meses de janeiro e fevereiro se apresentarem frustrantes neste início de 2023, as vendas de março em Mato Grosso animam um pouco mais as concessionárias. Entre carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus, motocicletas e implementos rodoviários, 9.484 unidades foram emplacadas no mês passado. Comparando com fevereiro, com 7.594 veículos vendidos, o volume é 24,9% maior.
No terceiro mês deste ano, foram comercializados 18,3% mais que no mesmo mês de 2022. Em março do ano passado foram emplacados 8.014 veículos.
As vendas de março melhoram os dados do acumulado do ano, resultando em um crescimento de 16,3%. No primeiro trimestre de 2023 foram comercializadas 24.486 unidades e no mesmo trimestre do ano passado os emplacamentos alcançaram 21.052 unidades. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
As vendas de março melhoram os dados do acumulado do ano, resultando em um crescimento de 16,3%. No primeiro trimestre de 2023 foram comercializadas 24.486 unidades e no mesmo trimestre do ano passado os emplacamentos alcançaram 21.052 unidades. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
Para as concessionárias, um resultado bastante animador, indicando que, provavelmente, ocorra um crescimento que supere as expectativas dos especialistas. “Na primeira olhada os números impressionam pelo crescimento, mas boa parte desse crescimento vem do fato de que em março tivemos 22 dias úteis contra 19 em fevereiro. Isso representa um crescimento real de 7,7% na venda diária, o que é bastante positivo, com destaque para os segmentos de comerciais leves, explica Paulo Boscolo, presidente da Fenabrave Regional Mato Grosso.
Ele ainda cita um impulso de eventos. “Em março, tivemos três grandes feiras agrícolas e nesses eventos todas as marcas ofertaram condições extremamente agressivas para embalar as vendas, com o objetivo de “girar” os estoques de modelos 2022/2023 para abrir espaço para os 2023/2024, que já estão chegando”, complementa Boscolo.
Apesar dos números animadores, é preciso analisar que não se pode falar em recuperação do setor para os níveis obtidos até 2019, antes da pandemia. “Estamos diante de um cenário que apresenta alto endividamento das famílias, aumento da inadimplência, além da alta de juros e seletividade de crédito por parte das instituições financeiras, o que vem restringindo a demanda por parte do consumidor, que vem perdendo seu poder de compra”, analisa o presidente da Fenabrave nacional, Andreta Jr.