Cidades

Veja doze aplicativos para combater a violência contra as mulher

Agência Brasil

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que uma em cada três mulheres no mundo é vítima de violência. As tecnologias digitais, como meios de acesso à informação, podem ajudar essas vítimas a se protegerem. Confira 12 aplicativos e sites que contribuem para o combate à violência contra a mulher:

Clique 180 Minha Voz PLP 2.0 Dona Maria
Agentto For You SOS Mulher (1) Lei Maria da Penha
SOS Mulher Chega de fiu-fiu Parto Humanizado Circle of 6

Clique 180

Aplicativo Clique 180

O Aplicativo Clique 180 é uma nova opção para que a sociedade busque informações e possa fazer denúncias dos casos de agressão presenciados. O aplicativo já está disponível nas lojas virtuais dos smartphones com sistemas operacionais, iOS e Android. O Clique 180 está também na internet, no endereço www.clique180.org.br, com as mesmas funções e informações.

Minha Voz

O programa "Minha Voz" é um dos vencedores do Hackathon, uma maratona hacker organizada pela Câmara dos Deputados em 2014. O projeto foi selecionado entre oito propostas relacionadas ao tema "Violência Contra a Mulher". Além de mapear os serviços públicos disponíveis para vítimas de violência do sexo feminino, o aplicativo conta com espaços para depoimentos e incentivo a denúncias.

PLP 2.0

PLP 2.0

O aplicativo PLP 2.0 tem o objetivo de facilitar o socorro a mulheres de todo o Brasil. A ferramenta está conectada a uma rede de cinco contatos da usuária e a entidades públicas e privadas. O projeto é a extensão do programa Pomotoras Legais Populares, que já funciona no Rio Grande do Sul, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado. A ferramenta foi desenvolvida pelas ONGs brasileiras Instituto Géledes e THEMES Gênero, Justiça e Direitos Humanos.

Dona Maria

Já o programa "Dona Maria" visa conscientizar a população sobre as desigualdades de gênero no processo eleitoral, inclusive no que diz respeito ao financiamento de campanhas e promover uma rede de apoio a candidaturas femininas. O projeto também foi desenvolvido durante a maratona hacker da Câmara dos Deputados.

Agentto

O aplicativo Agentto é um sistema de alarme conectado a uma rede de confiança formada por 12 pessoas selecionadas pela usuária. O aplicativo permite informar quando algo de errado está acontecendo. Há espaço para a criação de comunidades reunindo grupos específicos. Está disponível para Android e IOS.

For You

O aplicativo For You é voltado para adolescentes vítimas do chamado “slut shaming”, discriminação que as mulheres sofrem quando vazam na internet fotos ou vídeos íntimos. O projeto foi desenvolvido por seis adolescentes de 16 anos para acolher essas meninas. Na ferramenta, há espaço para conhecer e conversar com outras vítimas. Enquanto o aplicativo ainda não é viabilizado financeiramente, o grupo criou uma página para divulgação no Fecebook.

SOS Mulher (1)

Para denunciar a violência doméstica, o Estado da Paraíba desenvolveu o aplicativo SOS Mulher, para que mulheres em situação de risco tenham um mecanismo de denúncia. Quando acionado, o aplicativo manda um sinal para o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), que envia uma viatura para verificar a situação. No estado, o aplicativo 'S.O.S Mulher' se soma aos atendimentos psicossocial, acompanhamento jurídico e casa abrigo.

Lei Maria da Penha

Lei Maria da Penha

Para quem quer entender melhor os direitos que a Lei Maria da Penha assegura, o aplicativo de mesmo nome permite acesso aos artigos da lei que protege mulheres contra violência doméstica e sexual. Desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), a ferramenta está disponível para Android gratuitamente.

SOS Mulher (2)

O segundo aplicatido de nome SOS Mulher tem o objetivo de facilitar o acesso á informação sobre os mecanismos de defesa contra a violência contra a mulher. A ferramenta tem um geolocalizador, que permite detectar onde a usuária se encontra e mostra os serviços de apoio disponíveis ao redor. O aplicativo também conta com intruções para encaminhar a mulher aos órgãos de apoio, onde ela poderá fazer denúncias de violências por ela sofridas.

Chega de fiu-fiu

Chega de Fiu fiu

O mapa Chega de fiu-fiu é uma plataforma colaborativa que permite mapear os pontos de risco para mulheres de todo o Brasil. Lá é possível compartilhar anonimamente pontos onde se sofreu violência. O aplicativo conta com as seguintes categorias: assédio verbal, assédio físico, ameaça, intimidação (stalking), atentado ao pudor, estupro, violência doméstica e exploração sexual.

Parto Humanizado

Parto Humanizado

Batizado de "Parto Humanizado", um app explica as diferenças entre os diversos tipos de partos e alerta as gestantes sobre medidas desnecessárias. A plataforma oferece também formas de denúncia caso a mulher sofra algum tipo de violência antes, durante e após o parto. O aplicativo, desenvolvido também durante o Hackathon, promete ajudar mulheres grávidas que queiram realizar parto normal e também a evitar a chamada violência obstétrica. A usuária pode, ainda, elaborar seu plano de parto e enviar via e-mail para o médico ou ainda, procurar no mapa por parteiras, doulas e grupos de apoio. No momento, ele está disponível somente para dispositivos Android, contudo, os criadores esperam liberar em breve versões para iOS e Windows Phone.

Circle of 6

Com o slogan “um aplicativo que previne a violência antes que aconteça,” o Circle of 6 permite escolher seis pessoas em seu círculo de amigos. Se você estiver perdida e precisa de uma carona ou não sabe onde está, você toca no ícone do aplicativo e ele envia um texto para o seu círculo com a sua localização GPS. Caso você esteja em um encontro desconfortável: o aplicativo pode enviar uma mensagem para o seu círculo e alertá-las para ligar para você, te salvando da roubada. Este aplicativo está disponível para dispositivos da Apple.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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