Cidades

Vazamento isola parte de Estação Espacial; astronautas passam bem

Um vazamento de uma substância do sistema de refrigeração de parte da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) obrigou a equipe de astronautas a abandonar o lado americano da plataforma e seguir para a área russa da ISS, de acordo com agências de notícias internacionais, que citam o Centro de Controle de Voos da Rússia.

À Interfax, um porta-voz da Roscosmos disse que os astronautas, três russos, dois americanos e uma italiana, estão em segurança e não correm perigo. Inicialmente, havia suspeita de que a substância se trataria de amônia. No entanto, de acordo com a agência espacial americana, a Nasa, esse vazamento não foi confirmado.

Segundo a agência, a tripulação trabalha para conter a pressão do líquido do sistema de refrigeração. A Nasa informou ainda, via Twitter, que os controladores de voo não sabem o porquê do alarme ter sido disparado. "A tripulação segue os procedimentos de segurança e está isolada no segmento russo, enquanto as equipes técnicas avaliam a situação", informou a agência americana.

Em maio de 2013, um vazamento de amônia foi detectado na Estação Espacial. Na época, os cientistas identificaram que se tratava da amônia que corria num duto que refrigera canais de transmissão de energia. A anomalia foi considerada "muito grave".

Atualmente, estão na plataforma espacial seis astronautas: Elena Serova, Barry Wilmore (comandante), Alexander Samokutyaev, Anton Shkaplerov, Terry Virts e Samantha Cristoforetti.

Parceria
A ISS é um dos raros domínios da cooperação russo-americana que não sofreu com a degradação das relações entre os dois países com a crise na Ucrânia, que fez com que os ocidentais adotassem sanções econômicas sem precedentes contra a Rússia. No entanto, Moscou anunciou na terça-feira (13) que decidirá na primavera se irá manter as atividades da Estação Espacial para além de 2020, como deseja os americanos.

A Rússia fornece à plataforma seu principal módulo, onde estão os motores-foguetes, e os foguetes russos Soyuz são, desde o fim das atividades das naves espaciais americanas, o único meio de se chegar e de repatriar a tripulação.

Dezesseis países participam da ISS, posto avançado e laboratório espacial colocado em órbita em 1998 que custou US$ 100 bilhões, financiados principalmente pela Rússia e os Estados Unidos.

Fonte: G1

Redação

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