Plantão Policial

‘Vandalos’ tentam incendiar outro ônibus no bairro Pedra 90

A série de vandalismos com veículos do transporte público em Cuiabá marcou outro ataque a um ônibus da empresa Norte Sul. Na tarde desta quarta-feira (28), por volta das 12h30min., vândalos a bordo de um carro e uma moto interceptaram mais um veículo que atende a região do bairro Pedra 90. Diferente dos outros atos de vandalismo, a ação de hoje não teve sucesso.

Conforme as informações da assessoria da Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (AMTU), o ônibus foi “fechado”, mas uma equipe da Polícia Militar que estava próxima a ação conseguiu impedir que mais um ônibus fosse incendiado. 

Mesmo com a rapidez, os policiais militares não conseguiram capturar o grupo que pretendia ‘vandalizar’ mais uma vez.

Com o fato, a empresa resolveu recolher todos os veículos da linha ‘721 – Voluntários da Pátria/Shopping Pantanal’ que atendem a região. Aguardando as investigações policiais, a frota voltou a circular normalmente.

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informa que está acompanhando os casos. As agências de Inteligência de todas as forças de Segurança estão trabalhando intensamente na coleta de informações, e já estão avançadas no encaminhamento dessas ações. Nenhuma linha de investigação será descartada.

Vandalismo ou protesto?

Em menos de 24 horas, dois ônibus da empresa Norte Sul foram incendiados no bairro Pedra 90. 

As ações de segunda (26) e terça-feira (27) estão sendo investigadas pela Polícia Civil. As suspeitas são de que os atos de ataque aos ônibus têm relações com facções criminosas da região do Pedra 90 ou de que são motivadas como protesto contra o aumento da tarifa do transporte coletivo, que na segunda-feira  subiu de R$ 2,80 para R$ 3,10, através de um decreto do prefeito Mauro Mendes (PSB).

O presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre (Stettcr), Ledevino Conceição, afirmou que os profissionais estão temerosos de seguir para o trabalho. O sindicalista cobra a escolta da Polícia Militar para garantir a segurança de trabalhadores e usuários.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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