Quem conhece um pouco de comunicação – e suas piores estratégias, no sentido moral e ético mesmo – e os que gostam de ver o circo pegar fogo, o pau cantar, a briga, enfim, acontecer já está tendo crises de ansiedade para chegar logo a terceira semana da campanha. É quando costumam-se igualar os candidatos no pior sentido possível: a ausência de propostas concretas, pontuais, para problemas reais. No lugar, o que se vê é a chuva de denúncias, ataques às carreiras políticas, profissionais e pessoais. A hora do bom e velho pega pra capar. Há quem goste. A esses, o prato estará cheio como sempre, mas com um tempero novo, já que agora o período de campanha é menor e estragos podem não ser reparados por pura e simples falta de tempo, literalmente. Assim, a ordem deverá ser atacar com força total logo de cara. Comitês de maldade terão noites maldormidas e outras em claro. Tudo como manda o figurino para as coisas permanecerem exatamente como estão. Mas como dizem os narradores de luta, chegou a hora do combate.
Vai começar a pancadaria
