Johnson & Johnson e NewLink Genetics também estão entre as companhias que aceleram os esforços para fornecer vacinas e tratamentos para o Ebola, enquanto a pior epidemia do vírus atinge o oeste da África, matando mais de 2 mil pessoas.Os resultados do novo estudo sugerem, por exemplo, que a vacina da GSK sendo testada em voluntários saudáveis vai proteger contra a infecção do Ebola em curto prazo, mas talvez não seja suficiente para uma proteção mais longa.
O estudo, publicado no Nature Medicine, é o primeiro a relatar que uma vacina produziu uma "imunidade durável" contra Ebola, protegendo quatro de quatro macacos por 10 meses.A vacina usa um adenovírus de chimpanzé, muito próximo ao de um humano, que trata infecções respiratórias, no qual os cientistas emendaram um gene de Ebola.O adenovírus infecciona as células do animal vacinado, fazendo-o absorver o gene e produzir proteínas de Ebola. Com isso, o sistema imunológico consegue atacar as proteínas do vírus do Ebola quando a infecção ocorre.
A vacina em estudo é similar às que estão sendo desenvolvidas pela GSK, que começou testes de segurança em humanos na última terça-feira, e pela J&J, que pretende começar testes de segurança no começo de 2015.Uma terceira vacina experimental de Ebola usa um sistema diferente, um patógeno chamado vírus da estomatitie vesicular (VSV). A versão desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá, e licenciada para a NewLink Genetics, deve ser testada em voluntários saudáveis neste outono. A Profectus BioSciences também está desenvolvendo uma vacina dessas.
G1